Que tristeza!
Espaços comerciais que já foram disparados por grandes bancos, hoje estão fracionados pelo comércio miúdo e sem glamour. As calçadas de pedra portuguesa em estado de penúria, arrebentadas e mal cheirosas, as paredes imundas, lojas tapumadas.
Enquanto isso, o caos social adubado pela crise econômica instalou caixotes, sacarias, bancas de dezenas de vendedores ambulantes que disputam os espaços para venderem toda sorte de mercadorias, de frutas a contrabandos.
Filas imensas de populares atrás de alguma melhora em suas vidas, entopem os passeios e as ruas. Pois é isso que os turistas desses navios vão encontrar ao desembarcar no Comércio.
Tive vontade de fotografar, mas confesso que fiquei constrangido!
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