quarta-feira, 15 de novembro de 2017

NAVIO CHEGANDO


Estacionei o carro ontem às sete e pouco da manhã para atender a uma audiência na junta do trabalho no Comércio. Andei da avenida da França à rua Miguel Calmon. 
Que tristeza!
 Espaços comerciais que já foram disparados por grandes bancos, hoje estão fracionados pelo comércio miúdo e sem glamour. As calçadas de pedra portuguesa em estado de penúria, arrebentadas e mal cheirosas, as paredes imundas, lojas tapumadas. 
Enquanto isso, o caos social adubado pela crise econômica instalou caixotes, sacarias, bancas de dezenas de vendedores ambulantes que disputam os espaços para venderem toda sorte de mercadorias, de frutas a contrabandos. 
Filas imensas de populares atrás de alguma melhora em suas vidas, entopem os passeios e as ruas. Pois é isso que os turistas desses navios vão encontrar ao desembarcar no Comércio. 
Tive vontade de fotografar, mas confesso que fiquei constrangido!

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