"Muito", revista dominical, dedica hoje o conteúdo de sua coluna "Vinhos", redigida e editada competentemente pela jornalista Regina Bochicchio, a anunciar que no próximo dia 17 transcorre o Dia Mundial do Malbec, a uva que passou a dominar e glorificar a produção de vinhos na Argentina, ressaltando aspectos de sua história e explicando como o clima e o solo do país favoreceram o seu cultivo e conta muito da sua adaptação, transferida que foi esta uva da França para a Argentina, hoje também cultivada no Chile, mas sem o mesmo nível de qualidade. Interessei-me pela leitura porque, sem ser nenhum gourmet, tampouco especialista, tenho a Malbec argentina como a minha preferida, seguida da Carmenère chilena.
É agradável e informativa a narração de Bochicchio, mas me estranhou que não estivesse nela o motivo que levou a uva Malbec deixar a França, onde foi mal, e dar certo na argentina. Li em algum lugar que, depois de plantada no seculo XIX, infundindo muitas esperanças nos produtores, ocorreu algo que redundou em enorme decepção: realizados o plantio e depois a colheita a Malbec decepcionou os vinicultores franceses, pelo surpreendente motivo de revelar-se extremamente azeda, incapaz, na época, de permitir um aproveitamento que cativasse o mercado. Por que? Porque toda vez que alguém levava a Malbec à boca não suportava o seu azedume, daí, o nome que significa "mal bico" em francês. A saída foi tentar encontrar quem por ela se interessasse. A experiência na Argentina foi como uma dádiva do céu, desde que o resultado mostrou-se diverso do que acontecera na França, revelando-se a uva sem qualquer azedume e provocando uma qualidade de produção que se equiparava à das melhores uvas da tradição produtiva e de aceitação geral pelo mercado. O Brasil é certamente o país que mais a valoriza, pois está dito lá, na coluna, ser o principal consumidor de vinhos argentinos, na América do Sul.
Eu aprovo e sugiro a muitos que tentem experimentar os vinhos argentinos principalmente o tinto Malbec, da vinícola Catena-Zapata, mas há outras (Ruttini, Finca Flichmann, Luigi Bossi, Bianchi). Como o motivo dessa abordagem, foi a coluna, convido os amigos a lê-la, reproduzida abaixo como foto. Espero que tenham sucesso, na leitura e, depois, com um Malbec na mesa... A ilustração com o Baco, de Caravaggio, justifica.
É agradável e informativa a narração de Bochicchio, mas me estranhou que não estivesse nela o motivo que levou a uva Malbec deixar a França, onde foi mal, e dar certo na argentina. Li em algum lugar que, depois de plantada no seculo XIX, infundindo muitas esperanças nos produtores, ocorreu algo que redundou em enorme decepção: realizados o plantio e depois a colheita a Malbec decepcionou os vinicultores franceses, pelo surpreendente motivo de revelar-se extremamente azeda, incapaz, na época, de permitir um aproveitamento que cativasse o mercado. Por que? Porque toda vez que alguém levava a Malbec à boca não suportava o seu azedume, daí, o nome que significa "mal bico" em francês. A saída foi tentar encontrar quem por ela se interessasse. A experiência na Argentina foi como uma dádiva do céu, desde que o resultado mostrou-se diverso do que acontecera na França, revelando-se a uva sem qualquer azedume e provocando uma qualidade de produção que se equiparava à das melhores uvas da tradição produtiva e de aceitação geral pelo mercado. O Brasil é certamente o país que mais a valoriza, pois está dito lá, na coluna, ser o principal consumidor de vinhos argentinos, na América do Sul.
Eu aprovo e sugiro a muitos que tentem experimentar os vinhos argentinos principalmente o tinto Malbec, da vinícola Catena-Zapata, mas há outras (Ruttini, Finca Flichmann, Luigi Bossi, Bianchi). Como o motivo dessa abordagem, foi a coluna, convido os amigos a lê-la, reproduzida abaixo como foto. Espero que tenham sucesso, na leitura e, depois, com um Malbec na mesa... A ilustração com o Baco, de Caravaggio, justifica.
Também são minhas uvas preferidas nos vinhos sul americanos.
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