terça-feira, 2 de agosto de 2022

UM MUSEU PARA O SOLAR (II)

 


A partir de uma série de fotografias da restauradora de azulejos Zeila Machado a respeito do belíssimo Solar Bandeira, na Ladeira da Soledade, evoquei a possibilidade de implantar o Museu do Azulejos que tanta falta faz no Brasil.

Minha proposta encontrou um apoio muito além do esperado. Entre outros o arquiteto Francisco Portugal que durante 23 anos foi um dedicado e brilhante diretor do museu de Arte Sacra da Bahia. O professor Luís Freire, da Escola de Belas-Artes assim como muitos leitores demostraram descomunal entusiasmo.

Por outro lado, o também arquiteto e exímio conhecedor de nosso patrimônio, o Paulo Ormindo de Azevedo lembrou que Bandeira, dono do solar, foi um grande produtor de açúcar. Acrescentando: “(...) podemos propor instalar no solar restaurado um museu sobre a agroindústria açucareira, com fotos, plantas e estatísticas citadas por ela. ”  

Porque não conciliar ambas propostas e imaginar dedicar uma parte do solar a esta proposta? Nada como contextualizar...

Espaço não faltará. Se bem que, ao meu ver, a proposta do Paulo Ormindo teria seu espaço natural muito adequado na cidade de Cachoeira, capital histórica da agroindústria açucareira e joia do belo e maltratado Recôncavo baiano.

Agora, como vocês sabem, nada acontece sem uma pressão da opinião popular. Assim que venho pedir a todos os leitores e leitoras que acreditam na minha proposta para falar com seus amigos, colegas e parentes.

Como membro da classe cultural, penso que a Bahia precisa de dois museus:

Museu de Culturas populares da Bahia

Museu Nacional do Azulejo.


Por favor, me ajudem a tornar este sonho uma

 realidade!

 

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