"A vez de Aécio na capa da Veja".
Entenda!!
"Oi?
Estão surpresos com a capa da Veja deste sábado?
Não, não foi primeiro de Abril.
Ao atacar Aécio, a editora da família Civita, que encuba a maior publicação da direita de Pindorama, está dando um recado bem sutil.
Quem tem percepção para avaliar, avalie.
Diferente dos EUA, onde a maior parte da imprensa liberal - mesmo veículos assumidamente à direita do espectro - apoiou Hillary Clinton como opção à escalada protofascista de Donald Trump, aqui o agendamento percorre caminho contrário para se atingir o mesmo objetivo. Embora com características que não se registram nos EUA. No Brasil o Estado de Direito está sendo mandado às favas sem nenhuma cerimônia.
A cada carta fora do baralho - Cunha, Geddel, Aécio e outros à frente -, turbina-se em velocidade de cruzeiro a construção de uma agenda anti-política.
A Veja saiu na frente. A Globo ainda resiste. Mas logo adere, escrevam.
Este movimento é a busca de um projeto Donald Trump à tupiniquim.
Forjar um candidato "anti-política" ao tempo que reforça a ditadura da toga e o Estado policialesco.
Com a maior parte da classe política chafurdando na merda, o ideal é se livrar dela para que a violência das medidas neoliberais sejam impostas com assepsia.
O verniz da "moralidade" e "imparcialidade" é imprescindível nestas narrativas.
Biombo necessário para que o Judiciário, a PF e outros agentes do Estado continuem barbarizando de forma seletiva.
A lawfare aqui é de fazer inveja às praticadas em quaisquer outros locais do planeta.
Temer? Esqueçam. É só um office boy nesse rearranjo.
Há uma camarilha de políticos que há um ano estava aliada ao golpe e que hoje serve como boi de piranha.
Seria Dória o Trump brasileiro? Talvez.
Jair Bolsonaro? Com este não perderiam tempo e energia para defender um fascista menor e estereotipado. Daria trabalho.
O fato é que ainda não se tem clareza de qual seja este nome.
Todavia, por detrás desses agendamentos da grande imprensa, a exemplo da porrada da Veja em Aécio, está o intento de perpetrar dois movimentos simultâneos.
Criminalizar a política como um todo e inviabilizar judicialmente a candidatura de Lula em 2018, o único quadro à esquerda que se for para disputa leva fácil.
Por isso a estratégia é mais sutil e inteligente do que nossa vã filosofia possa supor.
O D0 do golpe já passou. Adentramos no D1, quando o baratino narrativo da grande mídia se encarrega de distrair a plateia enquanto os meninos da Escola de Chicago preparam seu caldeirão de maldades.
Há Miltons Friedmans suficientes para tal. E eles estão por todos os lados.
Urge o desmonte do Estado, o saque das riquezas nacionais e a destituição, em gradiente crescente, dos direitos sociais.
E a claque tem que fazer estas entregas com celeridade.
Um choque a cada semana. E uma capa da Veja todos os sábados para saltitar os desavisados.
Se liguem. Enxerguem o todo. E saiam dos seus escaninhos de debates por vezes inúteis.
Estamos a poucos metros do precipício".
Estão surpresos com a capa da Veja deste sábado?
Não, não foi primeiro de Abril.
Ao atacar Aécio, a editora da família Civita, que encuba a maior publicação da direita de Pindorama, está dando um recado bem sutil.
Quem tem percepção para avaliar, avalie.
Diferente dos EUA, onde a maior parte da imprensa liberal - mesmo veículos assumidamente à direita do espectro - apoiou Hillary Clinton como opção à escalada protofascista de Donald Trump, aqui o agendamento percorre caminho contrário para se atingir o mesmo objetivo. Embora com características que não se registram nos EUA. No Brasil o Estado de Direito está sendo mandado às favas sem nenhuma cerimônia.
A cada carta fora do baralho - Cunha, Geddel, Aécio e outros à frente -, turbina-se em velocidade de cruzeiro a construção de uma agenda anti-política.
A Veja saiu na frente. A Globo ainda resiste. Mas logo adere, escrevam.
Este movimento é a busca de um projeto Donald Trump à tupiniquim.
Forjar um candidato "anti-política" ao tempo que reforça a ditadura da toga e o Estado policialesco.
Com a maior parte da classe política chafurdando na merda, o ideal é se livrar dela para que a violência das medidas neoliberais sejam impostas com assepsia.
O verniz da "moralidade" e "imparcialidade" é imprescindível nestas narrativas.
Biombo necessário para que o Judiciário, a PF e outros agentes do Estado continuem barbarizando de forma seletiva.
A lawfare aqui é de fazer inveja às praticadas em quaisquer outros locais do planeta.
Temer? Esqueçam. É só um office boy nesse rearranjo.
Há uma camarilha de políticos que há um ano estava aliada ao golpe e que hoje serve como boi de piranha.
Seria Dória o Trump brasileiro? Talvez.
Jair Bolsonaro? Com este não perderiam tempo e energia para defender um fascista menor e estereotipado. Daria trabalho.
O fato é que ainda não se tem clareza de qual seja este nome.
Todavia, por detrás desses agendamentos da grande imprensa, a exemplo da porrada da Veja em Aécio, está o intento de perpetrar dois movimentos simultâneos.
Criminalizar a política como um todo e inviabilizar judicialmente a candidatura de Lula em 2018, o único quadro à esquerda que se for para disputa leva fácil.
Por isso a estratégia é mais sutil e inteligente do que nossa vã filosofia possa supor.
O D0 do golpe já passou. Adentramos no D1, quando o baratino narrativo da grande mídia se encarrega de distrair a plateia enquanto os meninos da Escola de Chicago preparam seu caldeirão de maldades.
Há Miltons Friedmans suficientes para tal. E eles estão por todos os lados.
Urge o desmonte do Estado, o saque das riquezas nacionais e a destituição, em gradiente crescente, dos direitos sociais.
E a claque tem que fazer estas entregas com celeridade.
Um choque a cada semana. E uma capa da Veja todos os sábados para saltitar os desavisados.
Se liguem. Enxerguem o todo. E saiam dos seus escaninhos de debates por vezes inúteis.
Estamos a poucos metros do precipício".
Zeca Peixoto
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