Aurora Vasconcelos
Foi com muito desconforto, vergonha e humilhação que assisti no noticiário de TV matéria mostrando o primeiro jogo do goleiro Bruno Fernandes- assassino da amante Elisa Samúdio em 2010- num timezinho do sul do país.
Há quem justifique a contratação do goleiro pelo time-cujo nome não sei nem me interessa- dizendo que ele já "cumpriu a pena" e tem direito a um emprego. Qualquer presidiário ao cumprir sua dívida para com a Justiça tem direito a refazer sua vida e a se reintegrar na sociedade, mas Bruno não cumpriu pena coisa nenhuma.
A pena dele foi de 22 anos e três meses eme parece ele cumpriu apenas seis anos, sendo liberado pelo ministro Marco Aurélio, do STF, para esperar solto o julgamento de um habeas corpus.
O goleiro diz que "já pagou caro" pelo que fez e fala como se fosse vítima.
Me batam uma garapa. Além do assassinato por motivo torpe, Bruno não contou o que aconteceu com o corpo de Elisa, não dando à mãe dela o direito de enterrá-la. Um primo de Bruno disse que os restos da moça foram jogados para os cachorros do seu cúmplice no crime.
Ver este sujeito solto e entrar em campo acompanhado de duas garotinhas acenando para o público é de vomitar.
Um sniper na arquibancada resolveria de vez o problema.
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