quarta-feira, 10 de maio de 2017

O AMANTE

Ex-vereador preso na Lava Jato foi o mais votado em 2000 em Americana

Alexandre Romano (ex-PT) é apontado pela PF como operador.
Ele foi preso no Aeroporto de Congonhas quando sairia para uma viagem.




O ex-vereador do Partido dos Trabalhadores (PT) de Americana (SP) Alexandre Oliveira Corrêa Romano, preso na 18ª fase da Operação Lava Jato nesta quinta-feira (13), foi o mais votado da cidade na eleição de 2000. De acordo com a Câmara Municipal, aos 24 anos na época, ele recebeu 2.031 votos na única vez em que ocupou o cargo na cidade.
De acordo com a assessoria do PT, Romano não é mais filiado ao partido. Ele fez parte da legenda de 16 de abril de 2000 a 28 de agosto de 2013, quando pediu desligamento. A assessoria não soube informar o motivo do pedido dele.
O mandato de Romano foi de quatro anos, de 2001 a 2004. Ele, que nasceu em Campinas(SP) em 12 de dezembro de 1975 e é advogado, também atuou como membro da Comissão de Justiça e Redação, que analisa os projetos que entram na Casa, em 2001.
Em 2002, apresentou e conseguiu aprovação do Projeto de Lei 171/2002 que autoriza o Poder Executivo a instituir o programa de ajuda e combate à prostituição infantil.
Alexandre Romano também foi secretário municipal de Meio Ambiente, de 27 de maio de 2003 a 18 de fevereiro de 2004, no governo do prefeito Erich Hetlz.
Prisão
Romano foi preso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, quando sairia para uma viagem, nesta quinta, e será levado para a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Com 39 anos, Romano é apontado pela Polícia Federal como um operador do esquema. A operação investiga o desvio de até R$ 52 milhões em contratos no Ministério do Planejamento, afirmaram o Ministério Público Federal e a Polícia Federal nesta quinta.
Envolvimento na Lava Jato
Empresas do Grupo Consist Software, que assinaram, sem licitação, contratos com a pasta, faziam repasses a operadores da Lava Jato. Parte desses recursos foram arrecadados pelo operador Alexandre Oliveira Correa Romano.
Alexandre Romano, quando era vereador em Americana, SP  (Foto: Câmara Municipal de Americana/Arquivo)Alexandre Romano, quando era vereador em
Americana (Foto: Câmara Municipal de Americana)
De acordo com MPF e PF, mais de 20% dos R$ 52 milhões desviados foram repassados, entre os anos de 2011 e 2014, à empresa de Jamp Engenheiros, de Milton Pascowitch (que assinou acordo de delação premiada e está em prisão domiciliar), e posteriormente destinados a João Vaccari Neto, que então ocupava o cargo de tesoureiro do PT, segundo as investigações.
O restante dos valores foi transferido a empresas indicadas por Alexandre Romano, como empresas de fachada, consultorias e escritórios de advocacia.
"O esquema de corrupção é grande, sistemático e deve ser combatido de forma veemente", afirmou o procurador Roberson Pozzobon. Segundo ele, operadores mostraram "audácia" ao continuar desviando dinheiro mesmo com as investigações em andamento, o que justifica as prisões cautelares.
A 18ª fase é um desdobramento da fase anterior e foi batizada de "Pixuleco II". Já havia suspeitas de desvios milionários efetuados por empresas do Grupo Consist Software. Cerca de 70 policiais federais cumprem desde a madrugada mandados desta etapa da Lava Jato. A ação ocorre em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba.
O ex-vereador de Americana, Alexandre Romano, ao centro, durante sessão ordinária (Foto: Câmara Municipal de Americana/Arquivo)O ex-vereador Alexandre Romano, ao centro, em
sessão (Foto: Câmara de Americana/Arquivo)
Bens declarados enquanto vereador
De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Americana, Romano, que assumiu o mandato com 25 anos, declarou bens no registro que fica arquivado na Casa. Na época, ele disse ser proprietário de terrenos na região de Campinas, mas não informou a "disponibilidade de caixa".
O ex-vereador tinha gleba de 13,5 mil m² no Jardim Rosolem, em Hortolândia (SP), 30% da parte ideal de imóvel na Rua Cuba (esquina com Rua Chile), em Americana, que era área de 4.320 m² de terreno e 3 mil m² de construção. Em outro endereço na cidade, Rua 7 de Setembro, ele declarou ter 10% da parte ideal de terreno de 500 m². Romano também era proprietário do veículo modelo General Motors Omega ano 1993.
O AMANTE
Quem era o 'Amante' nascido da fértil mente de Marcelo Odebrecht ao criar codinomes para as planilhas de propina da Odebrecht, quando se referia à Gleisi Hoffmann (PT-PR)?
Em acordo de delação homologado no STF em fevereiro, uma cascata de informações veio à tona envolvendo poder, muito dinheiro e um triângulo amoroso com sérias crises de ciúme da senadora petista.
Em depoimento, o personagem chamado 'amante' chega a dizer: "(...)me arranhou o rosto e rasgou a minha camisa em Assunção (..)era ciúme da minha ex-assessora que é casada e nunca prestei atenção(..) proibiu que eu contratasse jovens e com menos de 30".
O depoimento detalhadíssimo é impressionante. O amante, portanto, tem nome, sobrenome e o coração tão "vermelho-petista" como o da loira paranaense. Advogado de 41 anos, nascido em Campinas, ex-vereador de Americana, interior paulista, é amante do luxo e conhecido como "bon vivant": Alexandre Correa Romano.
Ele dividia com a 'amante' gostos excêntricos, como vinhos muito caros, jóias e viagens a Portugal, Uruguai e outros países. Até hospedagem em icônico resort na Suiça.

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Além, é óbvio, da estreita amizade com o 'amigo' Lula. Em 2006, no aniversário do boss petista, o presenteou com relógio de R$ 90 mil da marca suiça Franck Muller.

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Tudo isso delatado com documentos, provas e até recibo de 8 diárias na suíte 'luxo' do 'The Gstaad Palace Hotel', região de Gstaad, alpes suiços, onde o 'casal' festejava o dinheiro público em farras íntimas. Nessa disputada e caríssima suíte, passaram figuras como Brigitte Bardot, Paris Hilton, Madonna, Ronald Reagan e até o casal Trump.
A viagem à Suiça envolvia sexo, romantismo e, obviamente, idas a bancos no país.
Tudo acabou quando Alexandre foi preso na 18ª fase da Lava Jato e passou a curtir o cárcere em Curitiba. Entregou em delação premiada detalhes precisos da arrecadação de propinas que abasteceu os ex-ministros do Planejamento Paulo Bernardo, "marido oficial" de Gleisi e da Previdência e Aviação Civil, Carlos Gabas, ambos do sujo e mafioso governo Lula.
O 'Amante' concordou em devolver aos cofres R$6 milhões na delação com os procuradores. Vendeu dois apartamentos em Miami, cada um por R$ 3 milhões e pagou o MPF.
É, faltava uma historinha picante de amantes, uma amante ciumenta e um marido manso traído... todos ladrões do povo.

Um comentário:

  1. E o boizão do Paulo Bernardo estava onde enquanto Gleisi era comida pelo "Amante" e o agatanhava com volúpia e insaciabilidade?

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