quarta-feira, 3 de maio de 2023

STELLA MARIS PROTESTA

 

Moradores de Stella Maris plantam mudas em ato de repúdio à construção de imóvel na orla do bairro

Empreendimento está sendo construído a menos de 50 metros da preia-mar, onde o nível máximo da maré cheia alcança na área



Foto: Leitor Metro1

Por: Luísa Carvalho 

Em meio à chuva que caiu na capital baiana ao longo desta segunda-feira (1º), moradores de Stella Maris, em Salvador, plantaram mudas de coqueiro e plantas da restinga na orla do bairro como manifestação de repúdio ao imóvel que está sendo construído na Alameda Guaratuba, a menos de 50 metros da preia-mar, onde o nível máximo da maré cheia alcança na área.

"Nosso bairro tinha como diferencial ser horizontal. Com a alteração do PPDU [Pano Diretor de Desenvolvimento Urbano], se permite a construção de prédios onde antes era proibido. Mas construir tal edificação na beira-mar será descumprir leis e cometer crimes ambientais", disse ao Metro1 a professora universitária Isabel Perez, uma das pessoas envolvidas na ação.

Moradores também denunciaram o trabalho da prefeitura na plantação na área. “Não sabe plantar, cavaram apenas três centímetros, encontraram terra dura com pedras e mesmo assim colocaram as mudas”, comentou Isabel. Segundo ela, havia mudas caras de palmeiras e outras plantas morrendo devido ao mal plantio. 

A construção de oito torres e 15 andares cada, descrita como o “paredão” pelos locais,  devastou uma área de vegetação nativa e foi iniciada de forma repentina. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano  (Sedur), o empreendimento possui uma Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) de coqueiros.

No último dia 15, moradores realizaram um protesto contra o imóvel. “Nosso objetivo é audiência pública com o Ministério Público trabalhar com agilidade, pois é a gente a quem eles devem proteção”, disse Clarice Bagrichevsky, representante da associação Stella4Praias em entrevista ao Metro1 no dia do ato. 

Um comentário:

  1. A matéria mais desinforma do que fala e realidade dos fatos. Informações sobre alguns dados estão erradas, e a moradora que nem é bióloga ou engenheira ambiental ou agrônoma, critica nossa incompetente prefeitura e a sua SECIS sem saber do que se trata. É o roto falando do esfarrapado. Até a minha fala foi distorcida. Delenda Luísa Carvalho!

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