HUGO MOTTA, O MOLEQUE DE RECADOS DO CAPITAL
Primeiro ato: jantar nababesco na mansão de João
Doria, com vinhos que custam mais que um ano de salário de um trabalhador
comum. Ao redor da mesa, o topo da cadeia alimentar brasileira: empresários
bilionários, políticos de aluguel, moralistas de colarinho engomado. No centro,
como um garçom servil do capital financeiro, Hugo Motta, presidente da Câmara e
garoto de recados do rentismo nacional, aplaudido como “herói” por ter
derrubado um decreto que visava taxar aplicações financeiras de grandes
fortunas. Um ato de traição à pátria disfarçado de bravura institucional.
Segundo ato: depois do banquete, embarca num jato da Força Aérea Brasileira — pago com o suor da diarista, do motoboy e do camelô — e parte para a Europa, como um nobre do século XIX viajando às custas do povo miserável. Esse parasita institucional, que brada contra a “radicalização social”, é o mesmo que radicaliza todos os dias ao pilhar o orçamento público para blindar banqueiros, latifundiários e os tubarões da especulação financeira. Enquanto milhões enfrentam filas no SUS, vivem comendo osso e pedalam até a exaustão para pagar aluguel, ele desfila por Bruxelas e Paris como um príncipe do esgoto político.
Terceiro ato: o delinquente parlamentar e sua
quadrilha legislativa seguem escrevendo, com tinta de sangue popular, o roteiro
de um Brasil distópico onde quem trabalha sustenta quem rouba. Hugo Motta não
representa o povo — ele representa seus algozes. É um vagabundo
institucionalizado, uma figura indecente que não tem a menor autoridade moral
para legislar sobre absolutamente nada. O Brasil não precisa desses vermes
engravatados que parasitam a democracia em nome da ordem, da governabilidade e
da mentira. O que esse país precisa é de uma faxina — e esses canalhas sabem
disso. Por isso, se protegem com blindagens, jantares e jatinhos. Mas a conta
um dia chega. E quando chegar, nem vinho francês vai tirar o gosto de fel que
eles terão que engolir.
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