Com apenas 15 votos no Senado, indicação de Eduardo fica para depois
Com apenas 15 dos 41 votos necessários para a aprovação, indicação do nome do deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, para ser o embaixador do Brasil em Washington é adiada indefinidamente
A decisão de Jair Bolsonaro em deixar em banho-maria a indicação do filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para comandar a embaixada do Brasil em Washington atesta o fato de que o governo não tem votos suficientes no Senada para assegurar a indicação. Segundo um levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Eduardo teria apenas 15 dos 41 votos necessários para garantir a sua indicação, número semelhante ao registrado três meses, quando Bolsonaro deflagrou a campanha em favor do filho.
Ainda de acordo com a pesquisa, 27 senadores, um terço dos 81 senadores da Casa, disseram ser contrários à indicação. Outros oito parlamentares disseram que ainda não definiram o voto e 31 se recusaram a responder os questionamentos.
Nem mesmo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está disposto a votar conforme o desejo do governo. Por meio de sua assessoria, Alcolumbre disse que irá guardar o resultado a sabatina a que Eduardo será submetido na Comissão de Relações Exteriores da Casa para definir o seu voto.
Neste final de semana, Bolsonaro disse que não iria insistir na indicação do filho para que ele pudesse “se preparar melhor” para enfrentar a sabatina. "Não tem data. Deixa passar a votação da reforma da Previdência, não tem pressa não. Ele se prepara melhor pra enfrentar uma sabatina, caso ele mantenha a ideia de ir para lá. Para mim seria interessante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário