terça-feira, 30 de julho de 2024
segunda-feira, 29 de julho de 2024
... PARA O PERFEITO IDIOTA
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A festa de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris ainda estava pelo meio quando dois brasileiros se apresentaram para disputar a medalha de ouro na modalidade O Perfeito Idiota: o general Hamilton Mourão, o vice-presidente da República desprezado por Bolsonaro enquanto governou, e o delegado Alexandre Ramagem, incensado por Bolsonaro até quê…
O delegado é mais forte candidato ao ouro do que o general, um simplório amante de cavalos. Mourão limitou-se a abrir a boca para dizer mais uma de suas besteiras, sequer merecer ganhar a medalha de bronze. Ramagem, não: esqueceu o que aprendeu nas aulas de espionagem e guardou para a posteridade provas dos seus crimes.
Para a posteridade, não: para que a Polícia Federal as encontrasse nos seus arquivos. Ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Ramagem pregou contra a lisura do processo eleitoral brasileiro e a favor de rupturas com a democracia. Fez um dossiê sobre procuradores da República que investigavam Bolsonaro e seus filhos.
O material colhido em buscas e apreensão reforçam a suspeita da Polícia Federal de que a ABIN foi usada para a propagação de notícias falsas e o questionamento por Bolsonaro do resultado das eleições de 2022. Em depoimento prestado no último dia 17, Ramagem disse não se lembrar se os textos de sua autoria foram enviados a Bolsonaro. Compreensível.
A projeção de Ramagem deve-se a Bolsonaro e aos seus filhos que confiaram nele. Bolsonaro quis nomeá-lo Diretor-Geral da Polícia Federal, mas o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, não deixou. Com o apoio da primeira família presidencial brasileira, Ramagem elegeu-se deputado federal e é candidato a prefeito do Rio.
A família indignou-se ao saber que Ramagem não apagou os arquivos dos seus computadores. Só não rompeu publicamente com ele porque isso equivaleria a admitir que a história contada pela Polícia Federal é verdadeira. O criminoso sempre volta ao local do crime. Ramagem não precisou voltar. Carregou o local do crime a tiracolo.
À falta do que fazer, o general Mourão escreveu no X, ex-Twitter, que a “ida de Janja à França é algo lamentável para o Brasil, que pretere seu vice-presidente e seus ministros em uma missão protocolar de representação. O Itamaraty deveria explicar como manobrou para obter as credenciais de chefe de Estado para a primeira-dama”.
Assim o Itamaraty manobrou: acionou a embaixada da França em Brasília, e a do Brasil em Paris, para que obtivessem a credencial. Lula fora convidado para a abertura dos jogos. Designou Janja para representá-lo. O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, que não pode ou não quis ir, também designou sua mulher. Nada demais, viu, Mourão? Vai te catar.
sábado, 27 de julho de 2024
sexta-feira, 26 de julho de 2024
TURISMO PREDADOR
Após protestos, Espanha impõe medidas contra turismo de massa
Após banir alugueis do tipo Airbnb, Barcelona anuncia que pretende aumentar taxa de turismo para passageiros de cruzeiros
Navios de cruzeiro no porto de Barcelona Foto: DW / Deutsche Welle
Barcelona planeja aumentar a taxa de turismo para passageiros de cruzeiros que permaneçam na cidade por menos de 12 horas, revelou o prefeito da cidade espanhola em uma entrevista neste domingo, 21.
"Vamos propor... aumentar substancialmente o imposto para passageiros de cruzeiros que fazem escala", disse Jaume Collboni ao jornal El Pais.
A medida foi anunciada depois de uma série de incidentes envolvendo moradores locais enfurecidos com o impacto negativo do turismo de massa na cidade. Duas semanas atrás, manifestantes de Barcelona saíram às ruas gritando "Turistas, voltem para casa" enquanto alguns chegaram a borrifar água em visitantes.
Deseja-se menos turistas e com salários mais altos
De acordo com a plataforma de dados Statista, no ano passado, Barcelona registrou o maior número de embarques e desembarques de passageiros de cruzeiros na Europa, com cerca de 3,6 milhões de pessoas.
A taxa de turismo atual para passageiros de cruzeiros com escala atualmente é 7 euros (R$ 42) por dia.
O prefeito Collboni não informou o valor da nova taxa de turismo, mas seus motivos são claros.
"No caso de passageiros de cruzeiros com escala (menos de 12 horas), há um uso intensivo do espaço público sem nenhum benefício para a cidade e uma sensação de ocupação e saturação", disse ele.
"Queremos ter um turismo que respeite o destino", acrescentou Collboni.
Collboni também anunciou no mês passado que a cidade proibirá o aluguel de apartamentos para turistas até 2028. Ele também introduziu outros impostos para turistas.
Novos protestos contra o turismo de massa em Maiorca
Ativistas antiturismo de massa também vem protestos em destinos populares de férias na Espanha, como Palma de Maiorca, Málaga e Ilhas Canárias.
O Instituto Nacional de Estatística de Espanha apontou que no ano passado 14,4 milhões de turistas estrangeiros visitaram as Ilhas Baleares, das quais Maiorca é de longe a maior - seguida por Minorca e depois Ibiza.
O instituto aponta ainda que o número de visitantes internacionais ao arquipélago aumentou 9,1% em relação a 2022.
A culpa pela queda da qualidade de vida local é geralmente atribuída aos visitantes, que elevam os preços, inclusive os custos de moradia. Alguns lugares também enfrentam dificuldades com o que é chamado de turismo de festa.
Maiorca é um desses lugares e quer atrair menos turistas, tolerando apenas aqueles que estão dispostos a gastar dinheiro.
Neste domingo, ativistas planejam novamente convocar novos protestos contra os excessos do turismo de massa.
Há oito semanas, cerca de 10.000 pessoas saíram às ruas de Palma gritando slogans como "Basta!" e "Mallorca não está à venda!".
O turismo é essencial para Maiorca, sendo responsável por 45% da produção econômica da ilha.
No entanto, muitos argumentam que apenas uma minoria se beneficia do setor, enquanto a grande maioria enfrenta com empregos mal remunerados e sofre com falta de moradia, engarrafamentos, barulho e poluição.
quinta-feira, 25 de julho de 2024
MUITOS ADVOGADOS...
... MAS QUANTOS REALMENTE COMPETENTES?
Muitos advogados reclamam na grande quantidade de profissionais formados após boom das faculdades de Direito em todo o país.
Em Ibirataia, advogados aprovados em concurso público podem ter uma previsão salarial de um salário mínimo.
O processo seletivo está sendo questionado pela OAB-BA e gerou revolta na categoria.
(Bahia Notícias)
UM GENIO ESQUECIDO
Al-Biruni: O gênio esquecido que mediu a Terra
Al-Biruni (cerca de 1.000 anos atrás) mediu o raio da Terra com uma precisão de 99,7% em comparação com o valor aceito hoje.
Ele foi foi um polímata (nome dado a uma pessoa que entende de varias ciências) persa que viveu de 973 a 1048 e era da montanha Birun do Afeganistão, daí seu nome. Ele foi um estudioso de muitos campos, incluindo astronomia, matemática, geografia, física e história.
Em 1030, al-Biruni usou trigonometria para medir o raio da Terra. Sua estimativa foi de 6.339,6 quilômetros, o que está dentro de 0,3% do valor moderno aceito de 6.378,1 quilômetros.
O método de Al-Biruni baseava-se no princípio de que a curvatura da Terra faz com que o horizonte pareça mais baixo no topo de uma montanha do que no nível do mar. Ele mediu o ângulo entre o horizonte e um fio de prumo em dois locais diferentes e usou essa informação para calcular o raio da Terra.
A medição do raio da Terra feita por Al-Biruni foi uma das mais precisas de sua época. Só foi superado no século XVII, quando o matemático e astrônomo francês Jean Picard utilizou um método mais preciso para medi-lo
terça-feira, 23 de julho de 2024
COM A TOTAL OMISSÃO DOS GOVERNANTES
BANDIDOS DE DEUS
Após expulsar praticantes de religiões afro-brasileiras, traficantes evangélicos passam a perseguir também os católicos
POR MAURÍCIO THUSWOHL
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/bandidos-de-deus/?utm_medium=leiamais_inread&utm_source=cartacapital.com.br.
segunda-feira, 22 de julho de 2024
VIOLÊNCIA NA BAHIA? kkkk!!!!
Jerônimo atribui sensação de
insegurança a 'distúrbios de saúde'
e pede paciência à população
As declarações do governador ocorrem após o Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontar que a Bahia é o estado com o maior número de mortes violentas intencionais do Brasil
Da Redação
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse, nesta segunda-feira (22), que o tema da segurança pública é complexo e há vários fatores que atuam na questão da violência. O petista pediu paciência à população para resolver o problema. Ele ainda afirmou que “distúrbios de saúde” levam as pessoas a terem a sensação de insegurança.
As declarações do governador ocorrem após o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na quinta-feira da semana passada, apontar que a Bahia é o estado com o maior número de mortes violentas intencionais do Brasil. Foram 6.578 ocorrências registradas em 2023, segundo o estudo.
“Mas eu quero pedir a vocês paciência que isso virá. Eu tenho certeza que isso virá (a melhora nos índices da segurança pública). Os números já são bastante favoráveis. Segurança pública e educação não se resolvem de um dia para o outro. Não se resolve. Estamos anunciando aqui concurso e chamamento. Isso não é para amanhã os números caírem. É cultural. Nós temos todo um movimento de desemprego, de distúrbios de saúde das pessoas que levam a situação de insegurança. Há todo um contexto. Então, não dá para dizer: ‘eu boto mais polícia, mais equipe técnica, e está resolvido’. Tem outros fatores da complexidade da segurança pública que puxa para nós”, declarou Jerônimo, durante evento em que anunciou que o efetivo das forças de segurança pública da Bahia será ampliado com 4.263 profissionais.
O governador ainda falou que o trabalho da segurança pública precisa ser reconhecido.
“É importante também que a gente celebrasse o que aconteceu no Carnaval e no São João. O clima de paz. Sei que se a gente perder uma vida de quem quer que seja, é motivo de tristeza e lamentação. Mas eu também queria que a segurança pública recebesse os reconhecimentos quando a gente faz uma festa grandiosa lá numa comunidade rural, quando tem uma vaquejada, uma missa, um culto, e não acontece nada. É bom que a sociedade não precisou da polícia. Tem um clima favorável”, ressaltou.
Dados da violência
As 6.578 ocorrências registradas representam 46,5 mortes violentas a cada 100 mil habitantes. A Bahia só fica atrás do Amapá, que tem a maior taxa do país: 69,9. A média nacional é de 22,8. Entre 2022 e 2023, a Bahia teve uma ligeira redução do número de mortes violentas intencionais. Foram 6.663, em 2023 - 85 mortes a mais que no ano passado. Em 2021, haviam sido 7.069.
Renato Sérgio Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que realiza a pesquisa, explica que as mortes violentas estão relacionadas, em sua maioria, ao tráfico de drogas.
“As disputas de facções movimentam a engrenagem de boa parte das mortes que acontecem no país. Elas se concentram em cidades muito estratégicas para a economia do crime, como próximas de portos e rodovias. É o caso de Jequié, que aparecia em primeiro lugar em mortes violentas, no ano passado, e caiu para a terceira posição”, diz. A letalidade policial também entra na conta: foram 1.699 pessoas mortas em ações das forças de segurança no estado.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO.- Para catalogar esta matéria, hesitei entre Política e Humor.
domingo, 21 de julho de 2024
A MARAVILHA DA PRAIA DO BURACÃO
sábado, 20 de julho de 2024
FELIZ QUEM, COMO ULISSES, FEZ UMA LONGA VIAGEM...
Voltei à terra
do vatapá, do samba de roda e do Boca do Inferno após três longos meses em
países euro-latinos. Paris, sacudida pelos preparativos dos Jogos Olímpicos.
Air-France se queixando de perder um bi de euros pela desistência de
turistas. Todos reclamando. Com 87 milhões de visitantes, a capital não
precisa de mais nenhum, mas a vaidade dos governantes falou mais alto. Lisboa
em festa junina com sua orgia de jacarandás exuberantes. O sol frio da
primavera enchera de flores campos, janelas e beiras de ferrovias. Comi churros
com chocolate, pasteis de bacalhau e baba au rhum. Bebi vinhos com
sabor de frutas e rocha, água mineral de Luís XIV e ginjinhas. Visitei o museu
do Prado estranhamente bagunçado por uma curadoria inconsequente e o Museu do
Azulejo, paixão sempre renovada.
Ao abrir a mala cheia de lembranças e souvenirs, o que escolheria como
prioridade? Hesitarei pouco ao mencionar a cafeteria Alê/Casa Gallega a dois
passos de nossa hospedagem e a três do Reina Sofia. Logo na primeira manhã
entramos meio desconfiados neste estabelecimento, cenário perfeito na sua
banalidade para um filme neorrealista dos anos 50. Um imenso balcão, um banco
corrido estofado de vermelho, serviço por demais atarefado para se derreter em
amabilidades. Mas o suco de laranja extraído na hora, o pão tostado ainda
quente, esfregado com tomate e untado de azeite doce e o café cheiroso nos
tornaram fregueses assíduos e agradecidos. De noite, após vasculhar a Gran Via,
o Retiro, a Puerta del Sol e a Calle Hermosilla, caíamos exaustos na bancada
acolhedora para uns calamares recém fritos e uma última copita, agora adotados
pela grande família do Alê, serviçal e vizinhos frequentadores. Deixar Madri
não foi fácil, mas perder a cafeteria foi-nos dramático.
Outro rasgo de amor louco foi a poucos metros da Santa Engrácia - aquela
mesma que levou três séculos para ser terminada - onde hoje repousam Amália
Rodrigues e Sofia de Mello Breyner.
Na rua do
Mato Grosso (!) tem uma lojinha. Porta estreita, uma janela, poucos metros
quadrados. Um casal cinquentão, sorridente e atento, administra a Mercearia
Tivó, algo como nossos antigos Secos e Molhados, onde poderá encontrar o melhor
e o mais fresco de toda Lisboa em frutas, legumes e verduras. E não só, já que
foi lá que comprei os cinco queijos – vaca, ovelha e cabra - que esta noite
levarei à casa do cineasta Bernard Attal para celebrar minha volta ao
bairro de Santo Antônio/Salvador City, acompanhado do pintor mexicano Cisco
Jimenez que perguntou por que estes queijos não eram mais famosos.
Parafraseando o Joachim du Bellay, amigo de Ronsard e pai da poesia
francesa, voltei, rico de emoções e descobertas, a viver entre os meus o melhor
desta passagem.
Dimitri Ganzelevitch
A Tarde, sábado 20 de julho 2024
quinta-feira, 18 de julho de 2024
MASSACRE NO BURKINA FASSO
‘Coberto de Sangue’: Sobreviventes Descrevem o Massacre no Burquina Faso
O ataque brutal durou cerca de seis horas.
Quando terminou, pelo menos 156 pessoas tinham morrido. Algumas das vítimas tinham os olhos vendados, outras eram bebés com menos de um mês, mortos às costas das mães.
O ataque de finais de Abril em Karma, uma aldeia na província de Yatenga, no norte do Burquina Faso, foi perpetrado por mais de 100 pessoas vestidas com uniformes militares burquinabês, que se deslocavam em motorizadas, camionetas e carros blindados.
“Estávamos a caminho do poço com o meu burro quando os vimos a vir na nossa direcção,” Belem Lassane, uma criança sobrevivente, disse à Al-Jazeera. “Escondemo-nos nas nossas casas. O nosso pai saiu. Tiraram-nos as nossas identificações e começaram a disparar contra eles, matando-os a todos. Depois destruíram as casas e mataram as nossas mães. Eu estava escondido debaixo de pilhas de corpos enquanto eles continuavam a disparar contra nós.”
No mesmo dia, os assaltantes mataram mais 11 pessoas em aldeias vizinhas, segundo a organização burquinabê de defesa dos direitos humanos Colectivo Contra a Impunidade e Estigmatização das Comunidades. As zonas em torno de Karma são os principais locais de extracção mineira ilegal.
Os sobreviventes do ataque de Karma disseram que os soldados aparentemente burquinabês chegaram por volta das 7h30 da manhã. Andaram de porta em porta a revistar e a pilhar casas. Reuniram os aldeões e abriram fogo, mesmo sobre aqueles que imploravam pela sua vida.
“Os soldados disseram-nos para nos sentarmos,” disse um aldeão de 40 anos à Human Rights Watch (HRW). “No meu grupo éramos mais de 30. De repente, começaram a disparar.”
O homem disse que fingiu de morto para salvar a sua vida.
“Fiquei deitado de barriga para baixo depois do primeiro tiro. Fiquei coberto de sangue dos corpos dos outros,” disse o homem. “Fiquei quieto, aterrorizado, até os soldados se irem embora. Dois deles voltaram para acabar com os que se estavam a mexer e ainda estavam vivos.”
O massacre ocorreu uma semana depois de seis soldados e 34 Voluntários para a Defesa da Pátria, ou VDP, terem sido mortos num ataque de supostos terroristas, perto da aldeia de Aorema, a cerca de 40 quilómetros de Karma, perto da fronteira com o Mali. As forças de segurança do país lutam há anos para reprimir uma rebelião liderada por rebeldes ligados à al-Qaeda e ao grupo do Estado Islâmico.
Uma testemunha disse à HRW que viu membros da unidade de forças especiais do Batalhão de Intervenção Rápida 3 do país dirigirem-se para Karma naquela manhã. A unidade efectua normalmente operações antiterroristas contraos grupos rebeldes.
“Estas pessoas estavam vestidas com uniformes pretos, outras com fardas de combate esverdeadas,” disse um sobrevivente à Agence France-Presse (AFP). “Alguns tinham capacetes, outros usavam balaclavas, e estavam em várias carrinhas e motas.”
As matanças ilegais de civis por organizações extremistas violentas e pelas forças de segurança aumentaram desde 2022, ano em que o país sofreu dois golpes militares.
No início de Abril, o sistema de justiça militar do Burquina Faso anunciou que iria conduzir uma investigação sobre as mortes, em Fevereiro, de vários civis durante confrontos com soldados perto da cidade de Dori, no norte do país.
As testemunhas disseram à AFP que pelo menos 12 pessoas morreram depois de os soldados terem aberto fogo com armas automáticas. Os residentes afirmaram ainda que o ataque foi uma “expedição punitiva” levada a cabo pelos soldados após o assassinato de um dos seus membros.
O Burquina Faso tem sido apanhado em ondas de violência terrorista que se espalharam a partir do Mali desde 2012. Os combates já mataram mais de 10.000 pessoas e deslocaram cerca de 2 milhões.
EU E O GATO
por Charles Bukowski