Luz ultravioleta revela cores originais de estátuas gregas: bem diferente do que imaginávamos
Quem estuda ou gosta de restauração de obras sabe das diversas técnicas por trás de grandes obras, e como é difícil reproduzir o mais fielmente possível as cores originais, materiais e outras incontáveis nuances que deixam uma obra restaurada com a aparência que devia ter: original.
Obras de arte e construções muito antigas (por antigas entenda-se milhares de anos) perdem suas cores originais e, mesmo com muitos estudos e muitas horas de testes, é difícil chegar nas cores exatas da primeira versão – e a verdade é que elas não são exatamente as cores sóbrias que imaginávamos. Aliás, era tudo bem berrante e um tanto cafona!
Segundo o site Cliografia, estudantes de arte descobriram padrões perdidos nas antigas estátuas gregas, de forma relativamente simples, usando a iluminação certa, no lugar certo.
Uma técnica chamada “raking light”, que tem sido usada há anos na análise artística e consiste em posicionar uma lâmpada cuidadosamente, de modo que o caminho da luz seja quase paralelo à superfície do objeto, e que, quando usada em pinturas, torna claramente visíveis as pinceladas, assim como sujeiras e imperfeições. Em estátuas, o efeito é levemente sutil, pois tintas diferentes envelhecem em diferentes velocidades. Padrões mais elaborados se tornam visíveis.
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