Banqueiros e Itaú montam seu próprio partido político para governar o Brasil
O Brasil chegou a 73 partidos em processo de formação este ano no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A criação de partido político virou uma espécie de lobby de setores econômicos e sociais. Cada segmento da sociedade parece querer ter seu partido.
O chamado Partido Novo, que tem como candidato à Presidência da República o banqueiro João Amoedo (ex-diretor do Banco BBA, sócio do banco Fináustria, e ex-diretor do Itaú) é um bom exemplo. Na verdade, o Partido Novo é o partido dos velhos banqueiros e do setor financeiro, capitalizado principalmente pelo Itaú. O banqueiro candidato pelo partido declarou que tem um patrimônio de R$ 425 milhões. Isso mesmo, esse valor é o declarado, legalizado.
Segundo matéria publicada no Valor Econômico, para driblar a atual legislação que proíbe financiamento de pessoa jurídica aos partidos, os caciques do banco Itaú bancam, em peso, os custos da “nova” agremiação. O Partido Novo pode ser chamado de PIU (Partido Itaú Unibanco). Veja os banqueiros que financiam o Partido Novo.
Os financiadores do novo partido diz o jornal Valor: João Dionísio Amoêdo: R$4,5 milhões; Jayme Garfinkel (fundador e acionista da Porto Seguro): R$250 mil; Cecília Socupira (filha do dono da 3G Caítal, do grupo Itaú): R$250 mil; Pedro Moreira Salles (Presidente do conselho do Itaú Unibanco): R$150 mil; Eduardo Mazzilli (vice-presidente do Itaú): R$100 mil; Fernão Bracher (fundador do BBA, comprado pelo Itaú): R$50 mil; Israel Vainboim (ex-presidente do Unibanco): R$25 mil e Fábio Barbosa Ex-presidente do Santander e presidente da Itaú Social): R$15 mil.