Museu Carmen Miranda, à espera de novo endereço
Conservação de peças do local, fechado desde 2013, chega a R$ 500 mil anuais
Patricia de Paula
RIO — Entre paredes de concreto, ar-condicionado marcando 20 graus, umidade controlada e muitos metros de TNT (um tipo de tecido fino e leve), Carmen Miranda vive. No museu que leva o seu nome, no Flamengo, a Pequena Notável está por todas as partes. São mais de três mil itens, entre fotografias e peças de indumentárias — entre elas bijuterias, trajes completos de shows e filmes, cintos, bolsas, pares de sapatos, turbantes e luvas. Também estão lá objetos pessoais, caricaturas originais, roteiros de longas com anotações feitas por Carmen, cartazes, troféus, partituras e agradecimentos. Mas todo o acervo está guardado em compartimentos específicos, já que o museu está fechado para o público há cinco anos. Até mesmo para fazer fotos para a reportagem foi necessário manter uma certa distância das peças e não usar flash. Tudo foi feito sob a atenta vigilância da equipe que dá expediente no local e trabalha na conservação do material. O custo estimado de manutenção, conservação e tratamento de peças é de R$ 500 mil anuais, segundo o diretor do museu, César Balbi.
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