Baiano de 2 anos se torna o brasileiro mais novo a entrar em sociedade de alto QI
Benjamin Lustosa é de Feira de Santana, a 100 km de Salvador. Ele tem QI de 133 pontos, mais de 40 pontos acima da média da populaçãoPor g1 BA e TV
Subaé
23/10/2024 18h53 Atualizado há uma semana
Baiano de 2 anos
entra para sociedade internacional de pessoas com alto QI
Um baiano de apenas 2 anos, natural
de Feira de Santana,
cidade que fica a cerca de 100 km de Salvador, tornou-se o mais novo brasileiro
a entrar para a Intertel, sociedade internacional que reúne pessoas de alto
Quociente de Inteligência (QI).
O pequeno Benjamin
Lustosa é reconhecido, agora, como uma das 1.698 pessoas superdotadas
identificadas na Bahia.
Os primeiros sinais de que Benjamin
era uma criança com perfil diferenciado surgiram antes do primeiro ano de vida.
A mãe dele, a advogada Dayane Lustosa, contou que estava viajando junto com a
família, quando notou que o filho começou a falar os números das portas dos
apartamentos do hotel em que estavam hospedados.
Inicialmente, ela supôs que o filho
poderia estar falando de forma aleatória e acertando por coincidência. Até que
o pai resolveu testar, apontando os números um por um, e Benjamin seguiu
falando de forma correta. "Esse foi o primeiro susto que tivemos",
lembra Dayane.
As altas habilidades do garoto foram
reconhecidas neste ano. Ainda antes dos dois anos, Benjamin
começou a falar, andar, ler e escrever, inclusive em inglês, antes da média
comum para as crianças, surpreendendo a família. Ele também já
frequenta escola regularmente.
💡 A superdotação é
identificada quando uma pessoa tem um desenvolvimento acima do esperado para a
idade ou para a população em uma ou em várias áreas.
💡 O último censo do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com dados de 2022, apontou
38.019 estudantes identificados com altas habilidades ou superdotação no
Brasil, dos quais 1.698 estão na Bahia, sendo 10 em Feira de Santana.
Acompanhamento
Benjamin Lustosa,
de 2 anos, é o brasileiro mais jovem a entrar para a Intertel — Foto: Redes
sociais
A criança foi levada a uma
neuropsicóloga e a avaliação revelou o que o QI
de Benjamin é de 133 pontos. A escala ajuda a avaliar e comparar as
habilidades de diferentes pessoas em algumas áreas do pensamento. O QI
médio do brasileiro é de 87 pontos.
Após ser identificada a condição, os
pais passaram a se preocupar com o futuro da criança. Benjamin tem recebido
acompanhamento de especialistas para aprender a lidar com as altas habilidades.
"Ele participa das atividades
com os outros colegas, mas quando as professoras sentem que ele já se cansou de
determinada atividade, passam outra para ele. A gente tem sentido uma melhora
dele", conta Dayane Lustosa.
A neuropsicóloga Marivânia Mota
acredita que as instituições de ensino ainda não estão preparadas para lidar
com esse público.
"Acontece de o aluno com 10 anos
saber mais do que o professor. A orientação para a escola é que se desenvolva
um projeto pedagógico individualizado para essa criança”, recomenda.
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