terça-feira, 26 de julho de 2016

O LEGADO OLÍMPICO


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O legado olímpico
A Olimpíada foi um bom negócio para a cidade. A baía que é o seu mais famoso cartão-postal foi, enfim, despoluída, e a população ganhou um novo sistema de transporte coletivo eficiente e menos poluente. A parceria com o Greenpeace se mostrou fundamental para que fossem empregadas medidas como a adoção de fontes de energia limpas nos novos estádios e na Vila Olímpica, garantindo ao município o cobiçado título de sede dos primeiros Jogos Verdes da história.

Tudo foi pensando nos mínimos detalhes, para que o evento servisse de exemplo a ser seguido não só no país, como no mundo: a reutilização das águas pluviais, do tratamento de esgoto e das piscinas, o uso de louças e talheres de plástico reciclável ou material de origem orgânica em restaurantes e lanchonetes, e a instalação de caixas de coleta seletiva de lixo em todos os bairros. Até um gás menos tóxico foi escolhido para manter acesa a tocha olímpica.

Só que isso aconteceu em Sydney, na Austrália, há 16 anos.
Os Jogos Olímpicos "são uma oportunidade perdida para o Brasil", disse o prefeito do Rio de Janeiro, em entrevista ao jornal inglês "The Guardian". Quem somos nós para discordar? O Rio não cumpriu nenhum dos compromissos para o meio ambiente de sua candidatura olímpica, e os relativos à mobilidade urbana são questionáveis. Está mais do que na hora de refletirmos sobre o Brasil que estamos deixando para as futuras gerações.
Entre neste link e manifeste-se:http://umagotanooceano.org/#manifeste-se

Lembre-se: cada gota conta!

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