Foi por causa deste desenho do Solar Boa Vista, feito pelo poeta Antonio Frederico de Castro Alves (1847-1871), estampado num dos posters da exposição “Na trilha de Castro Alves”, que permanece até quarta-feira (28ago2019) na galeria do Solar do Ferrão, no Pelourinho, que decidi revisitar o antigo prédio do final do século XVIII que, apesar de tombado, segue arruinando-se dia após dia.
Fiz as fotos a seguir na tarde desta segunda-feira (26ago2019), após a cremação do jornalista Francisco Viana, 67 anos, no Jardim da Saudade. Despedia-me de amigo que admirei desde a primeira convivência na década de 1970, quando fomos colegas na redação de A Tarde. Ele, jornalista consolidado; eu, aprendiz.
O Solar Boa Vista ainda não desabou porque a construção foi feita para permanecer séculos a fio.
. A placa que registra a restauração, em 1983, pelo Governo ACM, está pinchada,
assim como a placa também da década de 1980 que identifica o prédio como sede da prefeitura.
A bela entrada da capela, em cantaria, está tomada pelo mato.
O tapume já desabou e o trânsito é livre para o
interior do prédio histórico.
Que esta janela destroçada permita, ao menos, que passe algum respeito pelos homens e pelas coisas.
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