quinta-feira, 15 de agosto de 2019

POLARIZAÇÃO CONDUZ A BESTIALIDADE

[Metro 1]

Heloísa Helena compara apoiadores de Bolsonaro e do PT:  'Polarização conduz à bestialidade'

Ex-senadora falou sobre falta de autocrítica dos dois lados, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (15)


[Heloísa Helena compara apoiadores de Bolsonaro e do PT:  'Polarização conduz à bestialidade']

A ex-senadora Heloísa Helena (Rede) comparou, em entrevista à Rádio Metrópole, hoje (15), os apoiadores do governo Bolsonaro com os dos governos petistas, dos ex-presidentes Dilma e Lula. 
A ex-parlamentar afirma que a polarização entre os dois lados acaba provocando situações parecidas, a exemplo da recente aprovação da Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica, que resultou em mudanças nas regras trabalhistas. 
Em 2015, Dilma também sancionou, após aprovação no Congresso, a MP convertida na Lei 13.134, que restringiu o acesso a direitos trabalhistas como o seguro-desemprego, o abono salarial e o seguro defeso.
"A história da retirada de direitos de trabalhadores por medida provisória foi o que Dilma fez. Por medida provisória também o seguro-desemprego, o auxílio-doença, a pensão por morte. Então essa gigantesca incoerência e essa hipocrisia dos dois lados, essa desonestidade intelectual, vai gerando cada vez mais (polarização)", disse.
"A polarização política conduz à bestialidade. Toda vez que tem misto de burrice e arrogância, tem isso, perseguição implacável", completou.
A ex-senadora também criticou os apoiadores tanto de Bolsonaro quanto de governo petistas por não fazerem autocrítica em situações polêmicas. Ela pontua que os defensores do presidente não condenam a indicação do filho de Bolsonaro, deputado federal Eduardo Bolsonaro, para cargo de embaixador nos EUA, mas já lançaram críticas ao filho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha. Para Heloísa, o mesmo acontece no lado oposto, de apoiadores do PT.
"Então quem falava do filho do Lula não fala do filho de Bolsonaro, quem fala do filho de Bolsonaro não pode falar do filho do Lula, e por aí vai. Então a vitória de Bolsonaro foi em cima disso. Um solo tomado por corrupção e com muita visibilidade pública acabou fazendo germinar vitória gigantesca.  É um governo que patrocina o ódio diretamente", acusa.

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