Coronavírus hoje: Brasil tem 75 mil mortes e Canadá se aproxima de zero óbitos
No entanto, as autoridades no Canadá veem sinais preocupantes de possível nova onda
conforme as províncias suspendem as restrições
Por G1 e Agência Brasil
O Brasil tem 75.568 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quinta-feira (16), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Veja os números consolidados:
- 75.568 mortes
- 1.972.072 casos
Na quarta-feira (15), às 20h, o balanço indicou: 75.523 mortes, 1.261 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil na última semana foi de 1.067 por dia, uma variação de 8% em relação aos óbitos registrados em 14 dias.
Sobre os infectados, já são 1.970.909 brasileiros com o novo coronavírus, 39.705 confirmados no último período. A média móvel de casos foi de 36.388 por dia, uma variação de -5% em relação aos casos registrados em 14 dias.
Estados Unidos
A algumas quadras do Centro de Convenções de Miami Beach, onde um hospital de campanha de emergência está pronto para lidar com possível onda de pacientes de covid-19, é tempo de festa na Ocean Drive, a famosa avenida beira-mar da cidade turística norte-americana, segundo a agência de notícias Reuters.
Nos últimos dias, as redes sociais mostraram pessoas sem máscaras dançando nas ruas, espremidas em carros transformados em clubes noturnos improvisados e se amontoando ombro a ombro com bebidas nas duas mãos, nas áreas externas dos restaurantes.
"É um conto de duas cidades", disse o prefeito, Dan Gelber, em referência ao romance homônimo de Charles Dickens, de acordo com a Reuters. "Nossos moradores são bastante responsáveis, mas nossos visitantes têm sido instáveis, e existem áreas onde parece que as únicas pessoas ali são aquelas que acham que não existe um vírus."
A Flórida está se tornando rapidamente o epicentro de uma segunda onda da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos. O Departamento de Saúde do estado confirmou mais de 9 mil casos novos na terça-feira (14), o que eleva o total a mais de 290 mil. Além disso, 133 mortes adicionais colocaram o número do estado acima de 4.500.
Ainda segundo a Reuters, na região populosa de South Florida, autoridades hospitalares relataram que prontos-socorros e unidades de tratamento intensivo estão quase lotados. No domingo (12), a Flórida relatou mais de 15 mil casos - um novo recorde diário que ultrapassou o pico de Nova York em abril.
Canadá
As iniciativas do Canadá para achatar a curva de casos do novo coronavírus colocaram o país próximo de zero no número de mortes por covid-19 pela primeira vez desde março, mas as autoridades veem sinais preocupantes de possível nova onda conforme as províncias suspendem as restrições, segundo a agência de notícias Reuters.
Durante meses, os canadenses seguiram regras rígidas de saúde pública sobre movimentos sociais, enquanto as dez províncias fecharam rapidamente grandes partes de suas economias, aumentaram a realização de testes e a capacidade das unidades de tratamento intensivo.
De acordo com a Reuters, algumas províncias proibiram viagens internas, enquanto Ottawa proibiu a entrada de visitantes internacionais, fechou a fronteira terrestre para viagens não essenciais com os Estados Unidos - que se tornaram um epicentro global da pandemia -, destacando também equipes militares para trabalhar em casas de repouso atingidas pelo vírus.
Oito novas mortes por causa do novo coronavírus foram registradas na noite de terça-feira (14), atingindo um total de 8.798, segundo dados do governo, enquanto o número total de casos cresceu em 331, para 108.486. Em contraste, os Estados Unidos estabeleceram recentemente um recorde diário de 60.500 novos casos registrados, enquanto o número total de mortes subiu para mais 135 mil.
Ainda segundo a Reuters, especialistas em saúde e políticos temem que os sacrifícios feitos pelos canadenses possam ser em vão, conforme o país se dirige à reabertura total, incluindo escolas, especialmente na região central, a mais populosa do Canadá. As autoridades dos Estados Unidos lutam para conter a propagação dos casos ao sul da fronteira.
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