BERNARD ATTAL
O grande diretor americano James Gray faz uma analogia muito interessante entre o destino da opera e do cinema.
Ate o final do século XIX, a opera era uma arte muito popular e quando um compositor falecia, milhares de pessoas assistiam o seu sepultamento. Hoje em dia, a opera se tornou uma arte com poucas apresentações e somente para a “elite” que paga centenas de reais para um ingresso.
Com o ingresso já passando de 30 reais na maioria das cidades, ou seja um valor bem alto para muitos, será que a sala de cinema está seguindo o mesmo caminho? A maioria dos exibidores recusam qualquer conversa a respeito dos preços. Porém esse paralelo merece reflexão.
A foto embaixo é do genial fotografo japonês Sugimoto, parte da sua serie sobre antigas salas de cinema.
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