Alunos vão ter certificados internacionais a Inglês, Francês, Alemão e Espanhol
O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo secretário de Estado da Educação, João Costa: "Estamos a trabalhar para que os alunos que fazem exames nacionais a línguas possam ter acesso a certificados internacionais."
Os alunos do 11.º ano vão poder realizar testes com certificação internacional a várias línguas, à semelhança do que acontecia com a prova de inglês Preliminary English Test (PET), suspensa em 2016 pelo actual executivo.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira na comissão parlamentar de Educação e Ciência pelo secretário de Estado da Educação, João Costa: "Estamos a trabalhar para que os alunos que fazem exames nacionais a línguas possam ter acesso a certificados internacionais."
A medida destina-se a alunos do 11.º ano que realizem os exames nacionais de Inglês, Francês, Alemão e Espanhol, que poderão ter uma certificação internacional a essas línguas.
O anúncio surgiu em resposta a uma pergunta da deputada do CDS Ana Rita Bessa, que questionou a equipa liderada pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues sobre o ponto de situação do teste de inglês Preliminary English Test, lançado pelo anterior ministro da Educação, Nuno Crato.
"O PET foi suspenso em 2016", recordou Ana Rita Bessa, sublinhando que na altura a actual equipa governativa anunciou que o teste "iria ser suspenso e não terminado e que a matéria seria alvo de análise".
A resposta foi dada por João Costa: "Temos vindo a fazer um trabalho, que é lento porque envolve várias entidades, entre as quais várias embaixadas, que permita um modelo de acesso a certificação não só de Inglês, mas de outras línguas."
Em 2014, milhares de alunos fizeram o teste diagnóstico de Inglês, Key For Schools, concebido pelo Cambridge English Language Assessment, da Universidade de Cambridge, que lhes permitiu obter um certificado reconhecido internacionalmente.
No ano seguinte, surgiu o teste de diagnóstico de proficiência em língua inglesa, o PET, uma prova com um grau de dificuldade e exigência mais elevado.
Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Educação fez saber apenas que o assunto está a ser trabalhado mas que não há datas definidas nem mais informações a prestar neste momento.
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