O prédio tem projeto original do arquiteto italiano Filinto Santoro, a partir da ampliação de uma edificação particular próxima, o Palacete dos Moraes, datado de meados do século XIX.
Em setembro de 1911 o Governo da Bahia adquire o imóvel para transformá-lo em moradia dos governadores baianos. Em 1912 o Palácio do Governo, o Rio Branco, é bombardeado por ordem do então presidente da República Hermes da Fonseca, o que estimula mais ainda a necessidade de outra casa governamental.
Estima-se que o Aclamação passou a ser ocupado pela família do governador Antônio Moniz Sodré de Aragão, a partir de 1917.
Até 1967, além de moradia da família do governador, ocorrem eventos e festas memoráveis até com orquestras, e são hospedadas autoridades e personalidades como a Rainha do Reino Unido, Elizabeth II, recepcionada pelo governador Luis Vianna Filho. A partir de 1967 a residência oficial passa para o Alto de Ondina, na Orla Atlântica da cidade. Atualmente o Palácio é uma Casa de Cerimonial.
Com dois andares, anexos, jardins e acesso ao Passeio Público, a edificação tem elementos clássicos, com frontões triangulares e dentículos, formando um sincretismo estilístico marcado pela arquitetura neoclássica. A decoração interna no estilo Luís 16 apresenta painéis emoldurados, guirlandas, laços e medalhões pintados pelo conceituado pintor baiano Presciliano Silva. Seu acervo permanente é composto por mobiliário estilos D. José e Luís XV, porcelanas, cristais, bronzes, tapetes persas e franceses, dentre outras peças.
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