domingo, 23 de setembro de 2018

VAMOS CONTRIBUIR?


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Amigos(as), acredito que, embora inaceitável, o incêndio - doloso ou culposo - do Museu Nacional trouxe um alerta urgente a todo o país: nosso patrimônio, de norte a sul, corre grande risco de desaparecer e, com ele, os "documentos oficiais" da nação, que é o conjunto da obra dos nossos antepassados índios, brancos e negros, que, de uma forma ou de outra, são os seus construtores. 

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Em relação ao acervo do Primeiro Reinado, eu gostaria de saber quantas e quais peças se perderam no incêndio do museu e quantas restaram espalhadas por RJ e pelo resto do país. Ontem, eu soube de outra peça de valor inestimável, a galeota Real, exposta no espaço cultural da Marinha. 

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Construída em Salvador, em 1808, e rebocada à Corte, em 1809, curiosamente não se assemelha muito com a embarcação que aparece na gravura de Debret retratando o retorno do rei a Portugal, e sim a outra galeota secular, chamada Gratidão do Povo, que todo ano participa da procissão do Bom Jesus dos Navegantes na capital baiana.

 Peço a todos que, se possível, postem aqui mais peças sobreviventes do reinado de Dom João e Dona Carlota Joaquina. Desde já, sugiro que o MN comece por aí, reunindo - num espaço seguro - tais objetos, se possível com a réplica dos ambientes consumidos pelo fogo da omissão. 
Parabéns especial a Sheila Castello, adm do grupo, e a todos os que se dedicam à nobre causa.

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