TRAGO PERGUNTAS - Que fé é essa, professada em nome de qual Deus, que move as engrenagens religiosas de um bispo católico (poderia ser um da IURD, poderia ser um pastor, um babalorixá, um monge, um rabino, qualquer cargo, dentro de qualquer liturgia ou ritual religiosos ou de fé) e que o leva a invocar a raiva e o ódio para desejar para um cantor popular (ou qualquer outro ser humano) a morte com “veneno de rato”? Que fé é essa que foge como um rato para debaixo das catacumbas escuras do esgoto do humanitarismo, com pavor de uma canção popular [composta e cantada em 1968 - É Proibido Proibir]? Que fé medrosa é essa que deseja a morte de um filho de Deus? Ou que parte da história do catolicismo eu perdi? Não é na Igreja Católica que se repete todo o tempo que TODOS SÃO FILHOS DE DEUS? Há um capítulo novo da Bíblia no qual se define quem são os filhos rejeitados que devem morrer envenenados? Que tipo de fé é essa que foi incutida no bispo Dom José Francisco Falcão? Quem lhe pregou sobre chumbinho? Há chumbinho nas escrituras que ele leu? E que poderes ele tem, dados por cúpula de qual igreja, autorizando-o a classificar o ser humano segundo seus critérios próprios que definem quem é imbecil, quem é pecador, quem merece morrer e como deve morrer? Bispos deprimem? Alucinam? Há CIDs ou DSMs específicos para classificar as neuroses dos religiosos? Por onde anda o Padre Pinto? Vocês têm respostas? Vida longa, muito longa, a Caetano e seu dom divino de nos traduzir tanto e tão bem.
Ele é tão, mas tão, tão tudo de bom, que virou verbo de canção: caetanear. É tão grande que assusta quem tem medo de beleza. Só quem ama a feiúra do mundo são os ratos humanóides paranóicos que desejam a morte dos semelhantes por não suportarem a claridade e a clareza de quem não tem medo de nada, nem do desejo neurótico de morte anunciado pelos doentes da alma. Quem tem medo de um verso já morreu... Talvez seja solidão, o nome dessa coisa que faz desejar a morte dos belos. Deve ser um desejo reprimido do bispo de ter companhias bonitas em seu isolamento existencial crônico cotidiano. Há tanta vida lá fora, mas lá dentro, do bispo, perece que nenhuma. Deus nos proteja de todo o mal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário