Eu tinha certeza que o limite de vexame que um Presidente poderia passar na má administração de sua equipe ministerial, Bolsonaro já teria dado com 1 mês de Nelson Teich na saúde, no meio da maior pandemia da história recente do ser humano.
Mas a incompetência na escolha do 3o ministro da Educação, em 18 meses de governo, foi humilhante! Mostrando o total despreparo não só de Bolsonaro, mas de toda equipe que o cerca, incluindo o cacetão de militares que habita o Palácio.
O presidencialismo chegou ao limite no Brasil. Precisamos com urgência encontrar outra forma de estruturar o poder no país e de administrar a coisa pública.
O parlamentarismo, com voto distrital, não obrigatório, somado a profissionalização do funcionalismo público, com valorização da carreira e redução URGENTE de cargos em comissão ocupados por particulares sem concurso público! Esse tema é dramático. Começa pelo número: o Brasil tem só no Governo Federal 32.000 cargos em comissão, com estimativas que superam 300 mil somando governos federal, estaduais e municipais. A cada eleição mudam centenas de milhares de profissionais (que acabam sendo os amigos dos vencedores, políticos que perderam a eleição, amantes e seus familiares e, mais recentemente, no governo Bolsonaro, militares da reserva e amigos dos filhos) que saem dos seus cargos, jogando fora 4 anos de trabalho, porque vão entrar novos escolhidos, que vão desenvolver suas próprias ideias do que acham certo para o país. É impossível chegar a algum lugar dessa forma.
Veja o quadro que ilustra esse post. É uma vergonha ter essa situação há décadas e continuarmos calados e sem decisões objetivas para resolver mais esse câncer do país.
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