“Muitos colegas médicos por aí, indignados pela maneira como foi tratada a dra Nise Yamaguchi na CPI da CoVid.
Dizem que foi desrespeitada como mulher e profissional, seu currículo e sua fragilidade feminina foram afrontados pelos coices de machos-alfa selvagens.
Alguns pedem até uma ação de polícia do Conselho Federal de Medicina, uma moção de repúdio contra o também médico Otto Alencar que detonou a doutora.
Oras, Yamaguchi, conhecida pelo pessoal da área como excelente oncologista, repentinamente começou a se apresentar como imunologista, e a atuar como infectologista. Ela o fez por livre espontânea vontade, e daí pra frente se bandeou para Brasília e passou a assessorar o governo central em ações de combate à pandemia. Ações totalmente equivocadas, baseadas em sua atuação no convênio Prevent Sênior onde todos os segurados receberam em casa, pacotinhos com Cloroquina, Ivermectina, Azitromicina, Zinco, Vitaminas e outras bobageiras.
Os medicamentos não só foram distribuídos para tratamento precoce, como propagados como PROFILÁTICOS, isto é, protegeriam do vírus, o que é seríssimo.
A par disso defendeu (e ainda defende) a imunidade de rebanho, desprezando o valor das vacinas e até apontando contra indicações inexistentes.
Nise chefiou um grupo de médicos negacionistas, que não só propagaram um tratamento inexistente impedindo assim que a população se protegesse devidamente, como também se uniram para constranger todo e qualquer profissional que não aceitasse as suas teorias. Sei disso, fui eu mesma destratada e chamada de assassina por me recusar a receitar essa panaceia sem sentido.
Foi a própria Nise que se apresentou ao presidente da CPI e PEDIU para ser convidada. Foi ela que, na cadeira de convidada, se dispôs a fazer o juramento para dizer a verdade.
E, esquecendo o que jurou, negou tudo o que havia dito, tergiversou e envolveu a todos numa rede de mentiras.
Foi elogiada por alguns mas confrontada pela maioria, com menor ou maior contundência. Estava preparada pra isso, tanto que manteve o tempo todo aquele sorrisinho amarelo e aquela voz melíflua de quem se sente “por cima”.
Nise não precisa de advogados, está muito bem protegida entre os poderosos.
Precisa sim de quem a confronte, não na CPI, mas NA PRÁTICA! Que todos os profissionais que não concordem com ela e com seus 14 mil “médicos do bem”, se pronunciem, se declarem frente aos seus pacientes, seus amigos, seus parentes.
Não é possível que, frente à emergência sanitária mais grave do século, os 500 mil médicos do país sejam representados por Nise Yamaguchi e seus 14 mil seguidores.
Não, não é não, Nise não me representa.”
Por Dra. Maria Do Rosario Pacheco e que assino embaixo!
Se fosse médica também assinaria embaixo!!!!!
ResponderExcluirDra Maria do Rosario Pacheco , agradeço sua pontuação e assino junto. Não podemos adotar a filosofia ( sic) corrente, onde o esclarecido tem que se calar para não ofender o ignorante. Ao sapateiro as sandálias!
ResponderExcluirConcordo com a Dra Maria de Rosário Pacheco!!!
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