Que Alfonso XIII da Espanha herdou todo o fogo e a sensualidade de seus ancestrais Bourbons é um fato notório, mas pouco conhecido é o incentivo que ele deu ao cinema pornográfico na Espanha durante o seu reinado, algo que ele simplesmente adorava. Alfonso era um homem bastante liberal e seus pontos de vista a respeito da sexualidade, no início do século XX, fizeram com que ele fosse chamado de imoral.
domingo, 31 de agosto de 2025
ALFONSO XIII E O CINEMA PORNÔ
MENOS UM!
Administradora de megaempreendimento em Boipeba comunica saída “amigável” de José Roberto Marinho
Por Leonardo Almeida

O empresário e herdeiro do Grupo Globo, José Roberto Marinho, oficializou sua saída da empresa Mangaba Cultivo de Coco, que é responsável por um megaempreendimento na Ilha de Boibepa, localizado no município de Cairu. Em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (29), a companhia comunicou a saída “amigável” do empresário para focar em “projetos pessoais”.
Assim, José Roberto Marinho também deixa a administração da propriedade “Fazenda Ponta dos Castelhanos”, que levantou polêmica por supostamente ocupar 20% da Ilha de Boipeba. Agora a empresa seguirá sendo comandada pelo empresário A empresa segue sob a administração de Marcelo Pradez de Faria Stallone.
“A saída de José Roberto Marinho, Presidente da Fundação Roberto Marinho e Vice-Presidente do Conselho do Grupo Globo, ocorre de forma amigável e consensual, para que ele possa se dedicar integralmente a seus projetos e interesses pessoais. A empresa segue sob a administração de Marcelo Pradez de Faria Stallone, reafirmando seu compromisso de colaboração com os órgãos públicos, parceiros e a comunidade em que estamos inseridos, diz o comunicado.
Desde o seu anúncio, a construção do resort de luxo da Mangaba levantou críticas em diferentes setores. O projeto chegou a sofrer uma intervenção do governo federal que determinou a suspensão da autorização do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) para a construção do megaempreendimento.
O projeto em si previa uma ocupação de mais de 16 milhões de metros quadrados, o que equivale a cerca de 20% da Ilha de Boipeba. Em 2023, o Bahia Notícias obteve acesso à planta de construção e constatou também a previsão de obras para a elaboração de até dois campos de golfe, além de um aeródromo, com uma pista de pouso de 1200 metros, para receber aviões de pequeno porte.
Na hotelaria do empreendimento, há a construção do “Hotel de Praia”, também chamado de “Pousada 03”, que ficaria entre a foz do Rio Catu e o mar, na região em que, de acordo com o projeto, estariam as praias mais belas, com profundidade para banho e próxima aos recifes.
Nesta parte do projeto, há uma grande preocupação ambiental: a “Pousada 03” está prevista para um local de desova de tartarugas marinhas, já com acompanhamento do Projeto Tamar, e que tem a previsão de instalação de uma base de pesquisa, proteção e educação.
A informação, portanto, havia sido negada pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) em entrevista realizada para o Bahia Notícias no dia 16 de março. Na ocasião, o chefe de gabinete da Sema, André Ferraro, afirmou que a construção não se tratava de um “condomínio fechado”, além de que não seriam construídos os campos de golfe e o aeródromo.
Em nota, o Inema prezou pela legalidade da construção e afirmou que a autorização pelo órgão foi expedida seguindo orientações do Código Florestal e da Lei da Mata Atlântica. Além disso, o instituto afirmou que a licença concedida já havia restrição ao início de quaisquer intervenções até que fosse emitido o termo autorização de uso sustentável.
UMA QUIMERA PEÇONHENTA
As etapas de criação de
uma quimera peçonhenta
SERÁ QUE NA BAHIA...
... ISSO NUNCA ACONTECE?
TCU manda cineasta do ES e empresa devolver R$ 1,6 milhão por filme não concluído
A produção, baseada na obra de Machado de Assis, chegou a ter cenas gravadas em Vitória, mas não foi concluída
A ação foi movida pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). O relator do caso no TCU, ministro Benjamin Zymler, analisou “a culpabilidade, a validade das notificações e a não ocorrência da prescrição”.
A decisão tomada pela 1ª Câmara da Corte, em sessão realizada em 26 de agosto, obriga o diretor e a empresa a pagar cerca de R$ 1,6 milhão. A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos. O espaço segue aberto para manifestação.
Entenda irregularidades na produção do filme Helena
O caso envolve o projeto de produção do longa-metragem “Helena“. A empresa havia sido autorizada pela Ancine a captar até R$ 999 mil para o desenvolvimento do filme. Ao todo, foram levantados R$ 484,7 mil.
O prazo para execução terminou em 2022, mas a obra não foi concluída e nem houve prestação de contas. Segundo o relator, a empresa e o dirigente foram regularmente notificados, mas não apresentaram defesa.
Para o tribunal, houve “grave inobservância de dever de cuidado no trato com a coisa pública, isto é, ato praticado com culpa grave, pois, na espécie, a conduta do responsável se distancia daquela que seria esperada de um administrador público”, uma vez que cabia aos gestores comprovar o uso adequado dos recursos.
O TCU destacou que o não cumprimento da obrigação legal compromete a transparência na gestão cultural e impede a verificação do efetivo emprego do dinheiro público. O órgão também afastou a possibilidade de prescrição, já que diversos atos processuais interromperam os prazos legais.
Com a decisão, a produtora RMS Produções Cinematográficas e Sérgio de Araújo Medeiros foram condenados, de forma solidária, a devolver R$ 1,22 milhão (valor atualizado com juros e correção) ao Fundo Nacional de Cultura. Além disso, cada um deverá pagar uma multa de R$ 220 mil.
O acórdão também prevê que, em caso de não pagamento, a dívida poderá ser cobrada judicialmente. Os responsáveis terão ainda a possibilidade de solicitar parcelamento em até 36 vezes.




