cantodoinacio
Sim, à primeira vista o MinC escolher Marcos Petrucelli para a comissão que escolhe os candidatos ao Oscar é apenas patética.
Mas ela dá continuidade à lista de escolhas que, em breve, como eu já disse aqui, ainda vão nos deixar saudosos dos anos Collor.
Isso é coisa com que não se pode nem mesmo perder tempo.
Mas é bom o pessoal ir se preparando para o tranco. Ele virá.
O “Acquarius” deve servir de exemplo.
Esse MinC reativado só foi reativado para se vingar das pessoas que se puseram contra o governo provisório.
MinV seria o nome certo.
E logo pegará a Ancine, a menos que isso não seja do interesse da Globo.
Olga
Muito boa a entrevista de Olga Futema ao Guilherme Genestreti, na Folha.
A Cinemateca é, no entanto, apenas o último elo da cadeia.
O mais delicado, sabe-se. Mas o último.
Devia-se lutar para que acima da coordenadora surgisse um diretor-geral, ou presidente, ou que nome tenha, que desse suporte ao trabalho técnico.
Isso existe em outros lugares.
Costa Gavras presidente da Cinemateca Francesa (ainda é?), ou Marco Bellocchio presidente da Cineteca de Bologna.
E por aí vai.
Aqui no Brasil poderia ser o Walter Salles, que é um nome internacional, um cineasta importante e alguém preocupado com o destino do cinema.
Ele não deve querer.
Os outros cineastas também não.
Então esquece.
Esquece
Eu não queria falar dessas coisas, não aguento falar dessas coisas, e no entanto é impossível não tocar no assunto.
Não vou evocar os debates críticos nos anos 60 ou 70. Nacionalistas vs. universalistas, esquerda vs. direita etc. e tal.
Sim, sabemos, a crítica não é o que já foi.
Havia Eli Azeredo, Biáfora – no lado dito de direita.
Hoje é isso o que tem o governo? O Petrucelli?
Caímos tanto assim?
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