Samaritana
Música: Álvaro Cabral
Letra: Álvaro Cabral
Dos amores do redentor
Não reza a história sagrada
Mas diz uma lenda encantada
Que o Bom Jesus sofreu de amor.
Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal
Assim como qualquer mortal
Que um dia de amor palpitou.
[Refrão]
Samaritana plebeia de Sicar
Alguém espreitando te viu Jesus beijar
De tarde quando foste encontrá-lo só
Morto de sede junto à fonte de Jacob.
E tu risonha acolheste
O beijo que te encantou
Serena, empalideceste
e Jesus Cristo corou
Corou por ver quanta luz
Irradiava da tua fronte
Quando disseste ò Meu Jesus
-'Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte.'
[Refrão]
Samaritana plebeia de Sicar
Alguém espreitando te viu Jesus beijar
De tarde quando foste encontrá-lo só
Morto de sede junto à fonte de Jacob.
Agosto 2006, Sarocas
A música e a letra são ambas de Álvaro Cabral (Vila Nova de Gaia, 22-06-1865; Porto, 22-10-1918) que, além de compositor e de ser um boémio muito espirituoso e bom conversador, foi um excelente actor e autor de revistas e de letras de fados. Tinha 53 anos e era primeiro actor e director de cena da companhia que trabalhava no Teatro Nacional de São João, do Porto, quando morreu.
A letra integral deste fado consta da edição musical da casa Valentim de Carvalho, então sita na Rua da Assunção, 37-39, em Lisboa (telefone nº 4.282), e foi impressa na Litografia Monteiro, Travessa das Pedras Negras, Nº 1, da mesma cidade. Foram feitas pelo menos três edições, as duas primeiras sem data e, a terceira, com desenho de capa datado de 1922 mas a primeira é bastante anterior, seguramente da década de 10, dos seus primeiros anos.
Este fado-canção, embora não seja propriamente um Fado de Coimbra, foi gravado em Fevereiro de 1928, no Porto, por Edmundo Bettencourt, acompanhado à guitarra por Artur Paredes e Albano de Noronha e, à viola por Mário Faria da Fonseca (disco Columbia 8121 – WP 301). O disco não contém qualquer indicação quanto às autorias da música e da letra e é omisso em relação aos instrumentistas que participaram na gravação. Na reedição deste disco (Columbia, GL 102, etiqueta verde) figura erradamente, por gralha ou ignorância, o nome de Álvaro Leal como autor do fado, erro que se generalizou e se tornou sistemático.
Samaritana
Música: Álvaro Cabral
Letra: Álvaro Cabral
Dos amores do redentor
Não reza a história sagrada
Mas diz uma lenda encantada
Que o Bom Jesus sofreu de amor.
Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal
Assim como qualquer mortal
Que um dia de amor palpitou.
[Refrão]
Samaritana plebeia de Sicar
Alguém espreitando te viu Jesus beijar
De tarde quando foste encontrá-lo só
Morto de sede junto à fonte de Jacob.
E tu risonha acolheste
O beijo que te encantou
Serena, empalideceste
e Jesus Cristo corou
Corou por ver quanta luz
Irradiava da tua fronte
Quando disseste ò Meu Jesus
-'Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte.'
[Refrão]
Samaritana plebeia de Sicar
Alguém espreitando te viu Jesus beijar
De tarde quando foste encontrá-lo só
Morto de sede junto à fonte de Jacob.
Agosto 2006, Sarocas
Não reza a história sagrada
Mas diz uma lenda encantada
Que o Bom Jesus sofreu de amor.
Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal
Assim como qualquer mortal
Que um dia de amor palpitou.
[Refrão]
Samaritana plebeia de Sicar
Alguém espreitando te viu Jesus beijar
De tarde quando foste encontrá-lo só
Morto de sede junto à fonte de Jacob.
E tu risonha acolheste
O beijo que te encantou
Serena, empalideceste
e Jesus Cristo corou
Corou por ver quanta luz
Irradiava da tua fronte
Quando disseste ò Meu Jesus
-'Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte.'
[Refrão]
Samaritana plebeia de Sicar
Alguém espreitando te viu Jesus beijar
De tarde quando foste encontrá-lo só
Morto de sede junto à fonte de Jacob.
Agosto 2006, Sarocas
A música e a letra são ambas de Álvaro Cabral (Vila Nova de Gaia, 22-06-1865; Porto, 22-10-1918) que, além de compositor e de ser um boémio muito espirituoso e bom conversador, foi um excelente actor e autor de revistas e de letras de fados. Tinha 53 anos e era primeiro actor e director de cena da companhia que trabalhava no Teatro Nacional de São João, do Porto, quando morreu.
A letra integral deste fado consta da edição musical da casa Valentim de Carvalho, então sita na Rua da Assunção, 37-39, em Lisboa (telefone nº 4.282), e foi impressa na Litografia Monteiro, Travessa das Pedras Negras, Nº 1, da mesma cidade. Foram feitas pelo menos três edições, as duas primeiras sem data e, a terceira, com desenho de capa datado de 1922 mas a primeira é bastante anterior, seguramente da década de 10, dos seus primeiros anos.
Este fado-canção, embora não seja propriamente um Fado de Coimbra, foi gravado em Fevereiro de 1928, no Porto, por Edmundo Bettencourt, acompanhado à guitarra por Artur Paredes e Albano de Noronha e, à viola por Mário Faria da Fonseca (disco Columbia 8121 – WP 301). O disco não contém qualquer indicação quanto às autorias da música e da letra e é omisso em relação aos instrumentistas que participaram na gravação. Na reedição deste disco (Columbia, GL 102, etiqueta verde) figura erradamente, por gralha ou ignorância, o nome de Álvaro Leal como autor do fado, erro que se generalizou e se tornou sistemático.
A letra integral deste fado consta da edição musical da casa Valentim de Carvalho, então sita na Rua da Assunção, 37-39, em Lisboa (telefone nº 4.282), e foi impressa na Litografia Monteiro, Travessa das Pedras Negras, Nº 1, da mesma cidade. Foram feitas pelo menos três edições, as duas primeiras sem data e, a terceira, com desenho de capa datado de 1922 mas a primeira é bastante anterior, seguramente da década de 10, dos seus primeiros anos.
Este fado-canção, embora não seja propriamente um Fado de Coimbra, foi gravado em Fevereiro de 1928, no Porto, por Edmundo Bettencourt, acompanhado à guitarra por Artur Paredes e Albano de Noronha e, à viola por Mário Faria da Fonseca (disco Columbia 8121 – WP 301). O disco não contém qualquer indicação quanto às autorias da música e da letra e é omisso em relação aos instrumentistas que participaram na gravação. Na reedição deste disco (Columbia, GL 102, etiqueta verde) figura erradamente, por gralha ou ignorância, o nome de Álvaro Leal como autor do fado, erro que se generalizou e se tornou sistemático.
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