Venezuela e Cuba são países americanos com menos liberdade de imprensa
A degradação da liberdade de imprensa na Venezuela e a sua ausência em Cuba são os grandes motivos de preocupação nos países do continente americano para a Sociedade Interamericana de Imprensa, reunida em Medellín
Granma, o único jornal autorizado em Cuba
A degradação da liberdade de imprensa na Venezuela e a sua ausência em Cuba são os grandes motivos de preocupação nos países do continente americano para a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), reunida em Medellín.
Durante a segunda jornada do encontro da SIP a decorrer em Medellín, na Colômbia, foram apresentados os relatórios da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação, onde é analisada a situação de cada país do continente americano e que serão hoje aprovados.
Segundo dados da Venezuela, citados pelo editor do jornal El Nacional, entre abril de 2016 e março de 2017 "as agressões multiplicaram-se" contra os meios de comunicação.
Na Venezuela, acrescentou, existe "uma política de Estado" contra a imprensa e "todo um plano concebido e executado por unidades da Força Armada Nacional Bolivariana".
Sobre Cuba, foi o diretor executivo da SIP quem leu o relatório, uma vez que o respetivo jornalista cubano não pôde sair do país para viajar para Medellín. O governo cubano, referiu, quer ter "um país, mudo, surdo e cego".
Durante o encontro de sábado, a SIP denunciou também a falta de transparência do governo equatoriano quanto ao sequestro e assassinato de uma equipa de jornalistas. "O governo do presidente Lenin Moreno tentou controlar a informação, censurando os meios de comunicação para evitar a difusão do nome das vítimas", indica o relatório sobre o Equador
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