quarta-feira, 11 de abril de 2018

REQUIEM (GABRIEL FAURÉ)



Gabriel Urbain Fauré (PamiersAriège12 de maio de 1845 — Paris4 de novembro de 1924) foi um compositor, organista, pianista e professor francês. Foi um dos mais proeminentes compositores franceses da sua geração, e o seu estilo musical influenciou muitos compositores do século XX. De entre os seus trabalhos, destaque-se PavaneRequiemnocturnos para piano e as canções Après un rêve. Embora as suas composições mais conhecidas, e acessíveis, sejam as suas primeiras, Fauré compôs as suas obras mais reconhecidas nos seus últimos anos, num estilo mais complexo de harmonia e melodia.
Fauré nasceu no seio de uma família com cultura mas com poucas ligações à música. O seu talento começou a revelar-se quando ainda era pequeno. Com nove anos de idade, foi enviado para uma escola de música em Paris, onde aprendeu recebeu formação para organista de igreja e mestre-de-coro. Um dos seus professores era Camille Saint-Saëns, que se tornaria seu amigo de longa data. Depois de terminar os seus estudos, em 1865, Fauré trabalhou como organista e professor, pouco tempo tendo para a composição musical. 
Quando começou a ser bem-sucedido, já com alguma idade, no posto de organista da Igreja de la Madeleine e diretor do Conservatório de Paris, quando sem tempo para compor; nas férias de Verão, retirava-se para o campo para se concentrar nas suas composições. Nos seus últimos anos de vida, Fauré foi reconhecido em França como o principal compositor da sua época. Em 1922, recebeu um tributo nacional sem precedentes, em Paris, pelo presidente da República Francesa. Fora de França, a música de Fauré levou décadas a ser aceita, exceto na Grã-Bretanha, onde teve muitos admiradores durante a sua vida.
A música de Fauré tem sido descrita como uma ligação entre o romantismo e o modernismo, no quartel do século XX. Quando nasceu, Chopin ainda compunha e, quando morreu, começava-se a ouvir jazz e música atonalda Segunda Escola de Viena. O Grove Dictionary of Music and Musicians, que o descreve como o compositor mais avançado da sua geração em França, salienta que as suas inovações harmônicas e melódicas influenciaram o ensino de música a muitas gerações. 
Durante os últimos vinte anos da sua vida, sofreu com uma crescente surdez. Contrastando com o charme das suas primeiras músicas, os seus últimos trabalhos são esquivos e desprovidos de caráter, e alguns turbulentos e desapaixonados.

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