Não sei se propositadamente ou não, uma importante afirmação de Haddad passou batida, na entrevista que deu ao vivo no JN.
Disse o candidato ser "social-democrata".
Não é uma afirmação qualquer, dessas que deveria passar despercebida. É um caso de DR interna eterna no PT. Como se sabe, várias das tendências do partido se colocam como socialistas. As duas definições estão longe de significar a mesma coisa e da mesma forma está longe da declaração de Haddad ser vã.
Ao se definir social-democrata, Haddad diz:
- Não sou contra a propriedade privada, mas proponho trabalhar para que todos tenham moradia;
- Não acredito na luta de classe, mas na união dos diversos segmentos sociais na busca das soluções para os seus problemas, tendo a pactuação como ferramenta.
- Não sou inimigo nem dos ricos e nem do capital, mas acredito ser possível criar condições de ascensão social para as classes menos favorecidas;
- Não sou adversário do agronegócio, nem vejo os grandes produtores como adversários da agricultura familiar, mas defendo que o governo apoie a agricultura familiar, considerando que os dois segmentos são economicamente e socialmente complementares.
- Defendo o meio ambiente, mas não posso querer que o país renuncie à sua vocação de desenvolvimento e creio que a função do Estado, nesse caso, é buscar o equilíbrio entre esses dois objetivos que não são antagônicos.
- Não defendo o Estado gigante, forte, mas sim uma sociedade sólida. O Estado a serviço da sociedade e não, como ocorre hoje no Brasil, a sociedade a serviço do Estado.
- Vou lutar contra o aparelhamento do Estado, mas vou valorizar a instituições civis.
Enfim, se ele não estiver mentindo e eventualmente vencer a eleição, vai enfrentar rapidinho oposição dentro do PT, como aliás, enfrentou como prefeito de São Paulo.
Eu acredito que ele está sendo verdadeiro e, social-democrata que sou (de verdade, o que exclui ser tucano) votei em Haddad no primeiro e vou repitir no segundo turno.
Disse o candidato ser "social-democrata".
Não é uma afirmação qualquer, dessas que deveria passar despercebida. É um caso de DR interna eterna no PT. Como se sabe, várias das tendências do partido se colocam como socialistas. As duas definições estão longe de significar a mesma coisa e da mesma forma está longe da declaração de Haddad ser vã.
Ao se definir social-democrata, Haddad diz:
- Não sou contra a propriedade privada, mas proponho trabalhar para que todos tenham moradia;
- Não acredito na luta de classe, mas na união dos diversos segmentos sociais na busca das soluções para os seus problemas, tendo a pactuação como ferramenta.
- Não sou inimigo nem dos ricos e nem do capital, mas acredito ser possível criar condições de ascensão social para as classes menos favorecidas;
- Não sou adversário do agronegócio, nem vejo os grandes produtores como adversários da agricultura familiar, mas defendo que o governo apoie a agricultura familiar, considerando que os dois segmentos são economicamente e socialmente complementares.
- Defendo o meio ambiente, mas não posso querer que o país renuncie à sua vocação de desenvolvimento e creio que a função do Estado, nesse caso, é buscar o equilíbrio entre esses dois objetivos que não são antagônicos.
- Não defendo o Estado gigante, forte, mas sim uma sociedade sólida. O Estado a serviço da sociedade e não, como ocorre hoje no Brasil, a sociedade a serviço do Estado.
- Vou lutar contra o aparelhamento do Estado, mas vou valorizar a instituições civis.
Enfim, se ele não estiver mentindo e eventualmente vencer a eleição, vai enfrentar rapidinho oposição dentro do PT, como aliás, enfrentou como prefeito de São Paulo.
Eu acredito que ele está sendo verdadeiro e, social-democrata que sou (de verdade, o que exclui ser tucano) votei em Haddad no primeiro e vou repitir no segundo turno.
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