O VILAREJO NA GUATEMALA QUE ESTÁ SE TORNANDO UMA OBRA DE ARTE
Lago Atitlán com duas crateras de vulcão ao fundo. (Fonte: Wikimedia Commons)
Todos os dias, lanchas que funcionam como táxis, pegam e transportam os moradores locais a caminho do trabalho. Mulheres vestindo trajes tradicionais maias também utilizam o transporte para vender seus artesanatos, assim como os turistas que pretendem explorar a região.
Todos os dias, lanchas que
funcionam como táxis, pegam e transportam os moradores locais a caminho do
trabalho. Mulheres vestindo trajes tradicionais maias também utilizam o
transporte para vender seus artesanatos, assim como os turistas que pretendem
explorar a região.
O Lago Atitlán fica em uma cratera vulcânica. Ao seu redor
estão três vulcões perfeitamente cônicos e 11 vilarejos maias,
o que forma uma espécie de complexo turístico natural e
cultural. Cada uma das vilas é conhecida por alguma coisa —
têxteis, cerâmica, chocolate — e todas competem pela
atenção dos turistas que vão até o local para conhecer o
lago.
Santa Catarina Palopó está entre os vilarejos que dependem do turismo para se manter economicamente. Porém, por muito tempo os cerca de 5.000 indígenas que vivem lá dependeram quase que exclusivamente da pesca e da agricultura.
Como essas fontes de renda
não vinham conseguindo disputar com as demais aldeias, o turismo por lá não
estava conseguindo sustentar a crescente população da cidade.
A solução para este problema surgiu dos próprios moradores locais. Percebendo que muitas pessoas deixavam o vilarejo para tentar emprego na Cidade da Guatemala, no México ou nos Estados Unidos, um grupo de trabalhadores, artesãos, empregadas domésticas e donas de casa criou o projeto Pintando Santa Catarina Palopó em 2016.
O
objetivo inicial do projeto era simples: pintar todas as 850 casas e comércios
em cores vibrantes, na tentativa de transformar a cidade serrana em um destino
cultural.
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