quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

ODEBRECHT NO PAÍS DOS VULCÕES

Equador investiga supostos subornos da Odebrecht

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O próprio presidente "socialista" Rafael Correa pode se queimar

O governo do Equador, que em 2008 expulsou a Odebrecht, pediu nesta quinta-feira que o Ministério Público investigue supostos subornos da empresa brasileira no país, onde mantém contratos milionários, como a construção do metrô de Quito.
"Neste momento estou enviando ao Ministério Público uma solicitação para que investigue tudo o que tem a ver com os supostos atos de corrupção da Odebrecht no país", disse o secretário jurídico da Presidência do Equador, Alexis Mera, em coletiva de imprensa.
O procurador-geral Galo Chiriboga disse à imprensa que a embaixada equatoriana em Washington solicitará informação do caso ao Departamento de Justiça.
"Essa informação eu desejo tê-la oficialmente hoje, através de nossa embaixada, e isso implica que o Ministério Público já tenha iniciado uma indagação sobre isso", acrescentou.
"Não vamos proteger ninguém, não vamos encobrir ninguém; estamos absolutamente tranquilos do que fizemos. Atuamos com essa companhia de maneira muito rigorosa", garantiu Mera.
O presidente Rafael Correa, no poder desde 2007, expulsou a firma brasileira em 2008 por irregularidades na construção da hidroelétrica San Francisco. A medida gerou a reação de Brasília, que chamou seu embaixador para consultas entre novembro de 2008 e janeiro de 2009.
Após um acordo, a Odebrecht retornou em 2010 ao Equador, onde está encarregada de obras milionárias, como uma fase do metrô de Quito por 1,5 bilhão de dólares.

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