terça-feira, 26 de junho de 2018

PROTEÇÃO CONTRA VEGANOS

Açougueiros e charcuteiros 

da França pedem proteção 

contra veganos

Em carta, eles reclamam de violência física, verbal e moral da qual são vítimas.

 Açougues no norte do país já foram manchados com sangue falso 

e um açougue e uma peixaria tiveram vidros quebrados e fachadas pichadas.



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A çougueiros e charcuteiros solicitaram a proteção da polícia ao ministro do Interior, Gérard Collomb, ante os ataques e a "violência" que sofrem por parte de grupos veganos anticarne e antipecuária.
"Contamos com seus serviços e com o apoio do conjunto do governo para que cessem, o quanto antes, as violências físicas, verbais, morais" sofridas pelos açougueiros e charcuteiros, diz uma carta datada em 22 de junho e assinada pelo presidente da Confederação francesa de açougueiros e charcuteiros (CFBCT), Jean-François Guihard, da qual a AFP obteve uma cópia.
"Os 18.000 açougueiros e charcuteiros" da França "estão preocupados com as consequências da grande midiatização do modo de vida vegano", indica o responsável.
Ele lamenta as recentes "intimidações" a açougueiros e charcuteiros, uma "violência" exercida "tanto com o rosto descoberto como mascarado", segundo a missiva.
Na região de Hauts de France, no norte do país, sete açougues foram manchados com sangue falso em abril; e um açougue e uma peixaria tiveram seus vidros quebrados e sua fachadas pichadas com "stop ao especismo", constatou a AFP.
Os antiespecistas se opõem a qualquer tipo de hierarquia entre espécies, especialmente entre o ser humano e os animais.
Segundo a CFBCT, também houve precedentes "na região de Occitania", no sudoeste.
No fim de março, uma militante vegana da causa animal que havia publicado uma mensagem injuriosa contra um açougueiro que morreu em um supermercado de Trebes (sul) em um atentado jihadista foi condenada a sete meses de prisão sob sursis por "apologia ao terrorismo".
"Diante desta escalada da violência, qual será a próxima etapa?" questionou a Federação Profissional de Açougues, considerando que "alguns indivíduos e organizações" buscam "semear o terror".

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