terça-feira, 17 de julho de 2018

IMIKAIÁ




Paulo Costa Lima (Salvador26 de setembro de 1954) é um premiado compositor brasileiro, que ocupa a cadeira 21 da Academia Brasileira de Música, e que tem como principal foco de interesse a aproximação entre composição e cultura, gerando diálogos entre o lugar-de-fala, as marcas distintivas provenientes daquilo que se entrelaça no local, e as redes internacionais contemporâneas de discurso e música.
 Com isso, sua obra se associa à noção pós-colonialista de entre-lugar, e à resistência que isso envolve, relativizando (mas também, às vezes, intensificando) o contraste entre polaridades tais como sério e jocoso, erudito e popular, ancestral (ou datado) e contemporâneo, associando-se à pluralidade cultural recorrente em composições da música contemporânea brasileira, especialmente em obras de compositores tais como Gilberto MendesErnst WidmerLindembergue Cardoso. Fernando Cerqueira e Eli-Eri. 
Seu catálogo tem 113 obras e registra 432 performances em mais de 20 países. Pesquisador pelo CNPq, sua produção gira em torno de temas como a teoria da composição, a pedagogia da criação musical, a análise da música contemporânea produzida na Bahia, análise de canções populares brasileiras, e a aproximação entre música, psicanálise e semântica cultural. Professor Titular de Composição e Teoria da Música na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, onde atua desde 1979. 
Gestor de cultura, Pró-Reitor de Extensão da UFBA (1996-2002), Presidente da Fundação Gregório de Mattos (2005-2008), órgão responsável pela gestão da cultura na cidade de Salvador, e Assessor Especial do Reitor da UFBA (2014-). Em 2015, conquistou o primeiro lugar nas indicações de seus pares (voto de 80 compositores e regentes brasileiros) para o Prêmio Nacional de Composição  da FUNARTE, ganhando o direito de ter sua composição executada na abertura solene da XXI Bienal de Música Brasileira Contemporânea.
 Em 2017 é novamente indicado, dessa vez por um colegiado de dez reconhecidos intérpretes (instrumentistas e regentes), compondo a obra Tempuê para orquestra sinfônica, a ser executada na abertura solene da XXII Bienal, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro
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