segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A ESCRIVANINHA DE RUY BARBOSA

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Há cerca de 45 dias (ocorreu no final de setembro), o Museu Casa de Ruy Barbosa foi roubado e, até o momento, somente uma (o busto de bronze) das 15 peças foi recuperada. Dois pares de óculos, caneta tinteiro, medalhas, troféu de prata, peças pessoais do jornalista e jurista baiano Ruy Barbosa (1849-1923) continuam desaparecidas, apesar dos seguidos apelos à polícia.
Tais peças foram doadas, de modo espontâneo ou no atendimento a pedido, por famílias da Bahia e de outros estados, como resultado da campanha empreendida pela comissão constituída pela ABI no final da década de 1930, de que tomaram parte os ilustres baianos Luiz Viana Filho, Otávio Torres, Alfredo Pimentel, Renato Berbert de Castro e José Valadares.
A propósito, convém lembrar que, na época, a ABI oficiou a Santa Casa de Misericórdia para que doasse ao futuro Museu Casa de Ruy Barbosa (que viria a ser inaugurado em 05 de novembro de 1949, no centenário de nascimento de Ruy e no ano dos 400º aniversário de fundação da Cidade do Salvador) a escrivaninha que ele utilizou quando foi secretário dali. A Santa Casa não acatou a solicitação e mantém a peça exposta no segundo andar do seu Museu da Misericórdia.
COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO
A MUSEÓLOGA SILVIA ATHAYDE, QUANDO DIRETORA DO MUSEU DE ARTE DA BAHIA  TEVE PROBLEMA PARECIDO COM A SANTA CASA

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