Por segurança, retorno financeiro e vistos, brasileiros investem mais de R$ 1 bilhão em um ano em imóveis em Portugal
Áreas históricas como Alfama, em Lisboa, atraem cada vez mais interessados, mas investimentos vêm cada vez mais se descentralizando, para onde há preços menores
Ao pé do Castelo de São Jorge, em Lisboa, a bandeira de Portugal desponta de um muro branco, e placas de um pequeno ponto de venda anunciam ginja e "porto wine", oferecendo o licor típico nacional e o vinho do Porto para turista ver.
Não muito distante dali, um apartamento de 30 metros quadrados atrairia não só os olhos, mas também um investimento conjunto de R$ 851 mil do consultor financeiro carioca Paulo Bottaro, de 51 anos, e dos dois irmãos, moradores do Rio de Janeiro.
"É um estúdio totalmente novo por dentro e mobiliado" que viram como "oportunidade pela valorização do metro quadrado e a possibilidade de ser alugado, trazendo um rendimento extra". A 2 km dele é a advogada Patrícia Oliveira, de 48 anos, e o marido dela, também brasileiros, que estão investindo.
O casal está aplicando o equivalente a R$ 6,7 milhões (1,6 milhão de euros) em um apartamento para morar e R$ 4,6 milhões (1,1 milhão de euros) em outro, no andar de cima, para ser escritório e - na descrição dela - "embaixada para receber parentes e amigos". A intenção é se mudar do Brasil com o filho no final de 2019.
"Não somos os primeiros, e com certeza não seremos os últimos a fazer isso. Vários amigos também estão indo." E prossegue: "Estamos em busca de segurança".
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