Dentro do canto lírico há a classificação das vozes que de forma simples são dividas em: tenor, soprano, barítono, mezzo, baixo e contralto.
Cabe dentro dessas classificações extensões que apenas homens conseguem alcançar e outras só mulheres, isso por conta do trato vocal. Essas diferenças podem variar por intensidade, amplitude vocal, timbre, volume e algumas notas.
Seriam para os homens: tenor, barítono e baixo, sendo tenor a voz mais aguda e baixo a mais grave, e para as mulheres as classificações vocais são: soprano, mezzo e contralto e ainda existem as subdivisões ou extensões.
Abaixo as definições de cada extensão que foram retiradas dessa fonte.
Contratenor – Voz de homem muito aguda, que iguala ou mesmo ultrapassa em extensão a de um contralto (Voz Grave Feminina). Muito apreciada antes de 1800, esta é a voz dos principais personagens da ópera antiga francesa (Lully, Campra, Rameau), de uma parte das óperas italianas, do contralto das cantatas de Bach, etc.
Tenor ligeiro – Voz brilhante, que emite notas agudas com facilidade, ou nas óperas de Mozart e de Rossini, por exemple, voz ligeira e suave. Exemplo: Almaviva, em Il barbiere di Siviglia [O barbeiro de Servilha], de Rossini; Tamino, em Die Zauberflöte [A flauta Mágica], de Mozart.
Tenor lírico – Tipo de voz bem próxima da anterior, mais luminosa nos agudos e ainda mais cheia no registro médios e mais timbrada.
Tenor dramático – Com relação à anterior, mais luminosa e ainda mais cheia no registro médio. Exemplo: Tannhäuser, protagonista da ópera homônima de Wagner
Barítono “Martin”, ou Barítono francês – Voz clara e flexível, próxima da voz de tenor. Exemplo: Pelléas, na ópera Pelléas et Mélisande, de Debussy.
Barítono verdiano – Exemplo: o protagonista da ópera Rigolleto, de Verdi.
Baixo-barítono – Mais à vontade nos graves e capaz de efeitos dramáticos. Exemplo: Wotan, em Die Walküre [A Valquíria], de Wagner.
Baixo cantante – Voz próxima à do barítono, mais naturalmente lírica do que dramática. Exemplo: Boris Godunov, protagonista da ópera de mesmo nome, de Mussorgski.
Baixo profundo – Voz de grande extensão a amplitude no registro grave. Exemplo: Sarastro em Die Zauberflöte [A flauta mágica] de Mozart.
Soprano coloratura (palavra italiana), ou soprano ligeiro – o termo coloratura significava, na origem, “virtuosismo” e se aplicava a todas as vozes. Hoje, aplica-se a um tipo de soprano dotado de grande extensão no registro agudo, capazes de efeitos velozes e brilhantes. Exemplo: a personagem das Rainha da Noite, em Die Zauberflöte [A flauta mágica], de Mozart.
Soprano dramático – É a voz feminina que, além de sua extensão de soprano, pode emitir graves sonoras e sombrias. Exemplo: Isolde, em Tristan und Isolde [Tristão e Isolda], de Wagner.
Soprano Spinto – É o tipo de voz lírica caracterizada pela capacidade de se fazer spinto (do italiano spingere, “empurrar”). Possui cor e peso vocais para cantar passagens dramáticas sem desgaste, não-obstante não tenha as características típicas da soprano dramático, e é associada normalmente ao tenor lírico-spinto. O termo define, essencialmente, a soprano lírica que canta com mais potência nos climáx dramáticos.
Mezzo-soprano – Voz intermediária entre o soprano e o contralto. Exemplo: Cherubino, em Le nozze di Figaro [ As bodas de Fígaro]
Contralto -Muitas vezes abreviada para alto, a voz de contralto prolonga o registro médio em direção ao grave , graças ao registro “de peito”. Exemplo: Ortrude, na ópera Lohengrin, de Wagner.
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