Os moradores
do bairro de Santo Antônio não podem se queixar da monotonia do quotidiano
desde que a Conder aqui meteu as patas.
Cada dia sua
surpresa. Geralmente desagradável.
Já se
passaram mais de sete meses e continuamos vivendo na lama, na poeira e na
barulheira. A nossa qualidade de vida sofre. O comércio sofre.
O pior sendo
a previsível mediocridade do resultado.
Na verdade,
nada justifica a lentidão da obra. É frequente vermos os trabalhadores parados,
se queixando da falta de material.
Pelo menos tínhamos
o domingo para descansar dos barulhos ensurdecedores do maquinário da PEJOTA.
Mas tudo
mudou na manhã do domingo 27 de setembro, quando, entre as 8h00 e o meio-dia,
uma equipe de trabalhadores devidamente fardados, mas sem logotipo da PEJOTA,
sem capacete nem máscara, tornou a transformar parte da Rua Direita de Santo
Antônio em verdadeira trincheira de guerra. Mais uma vez.
A pressa
sendo inimiga da perfeição, foi assustador assistir a demolição dos passeios
recém restaurados.
A ideia era
recuperar a fiação de cobre abandonada pela COELBA em 1997. Uns falam em 1.500
metros, outros em 65. O preço do cobre também varia. Não demorou a correr o
boato que se tratava de roubo por uma quadrilha bem organizada.
Até hoje,
sexta-feira, nem a CONDER nem a PEJOTA publicaram a menor explicação. Afinal.... Houve roubo ou não?
E SE FOR ROUBO, QUEM É
O LADRÃO?
Nenhum comentário:
Postar um comentário