Enriquecimento ilícito
Em 2016, o jornalista Chico de Gois, do jornal O Globo, lançou um livro chamado Os Ben$ que os Políticos Fazem, que atinge diretamente Arthur Lira e seu pai Benedito de Lira.
O livro traz 10 casos de políticos brasileiros que enriqueceram durante o exercício do mandato. Entre eles, levanta o enriquecimento de três filhos de políticos que, apesar de jovens, têm uma fortuna maior do que a de seus pais, que estão há anos na política.
Além de Arthur Lira, foram citados João Henrique Caldas e Wilson Filho.
De acordo com a publicação, Arthur tinha um patrimônio declarado de R$ 79 mil no ano de 1996.
Em 2006, após 10 anos, esse valor havia pulado para R$ 695 mil.
Em 2010, após 14 anos e três mandatos (dois de deputado estadual e um de federal), seu patrimônio evoluiu para mais de R$ 2 milhões.
Apesar deste crescimento, ele teria deixado de declarar bens como, por exemplo, um apartamento no bairro da Jatiúca, em Maceió.
Junto com o pai, teria deixado de informar que são sócios na empresa D’Lira Agropecuária e Eventos, criada em 2007.
O livro relata também as acusações de que o deputado foi integrante de um esquema de desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Alagoas, dentro da chamada Operação Taturana, pelo qual chegou a ser preso, identificado pela Polícia Federal como um político "sem limites para usurpar dinheiro público", o que não o impediu de conseguir se eleger deputado federal em 2010.
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