quinta-feira, 30 de setembro de 2021

MINHA VIDA DE JASMIM

 


Mergulhada numa orgia de plantas típicas do norte da África, era uma casa bonita, azulejada e bem cuidada no estilo colonial franco-marroquino dos anos 30.

Quando chegava a noite, depois dos fastidiosos deveres do colégio, pegava minha bicicleta – a tal bicicleta vermelha - e me deixava levar até a rua onde a casinha se escondia. O que me atraía por aquela vizinhança?

Era um imenso jasmim cujo perfume se espalhava pela metade da rua na escuridão estrelada.

 Outros jasmins pontuaram minha vida.

Altas muralhas do Alcazar de Sevilha, construído no apogeu do domínio mourisco. Estamos no princípio do verão. A longa e estreita rua se orgulha de seu imenso e centenário dossel de jasmim. Após longas horas batendo perna em museus ou no parque de Maria-Luíza, não dispenso passear calmamente nas pedras amaciadas por doze séculos de califas almorávidas, navegadores, cartógrafos, ciganas e procissões. Entro no túnel do tempo. Nada aqui mudara desde a saída do último sultão, nem mesmo com as intervenções de Carlos Quinto.

Uma charrete passa, alegre. Ruído metálico do trote dos cavalos.

Perfume de serralho.

Jasmim do Topkapi Sarai de Istambul, dos pátios mexicanos, dos conventos sírios, das vermelhas falésias do Algarve... 

A primeira coisa que fiz ao comprar minha casa no bairro de Santo Antônio após arrancar toneladas de concreto de uma laje ofensiva, foi encomendar uma caçamba de terra de Cachoeira e plantar um pé de jasmim trazido da Quinta Pitanga, aquela extraordinária casa construída para piedosas donzelas por Henriqueta Catarino em Itaparica a partir de um projeto mexicano.

O pezinho foi crescendo, crescendo e hoje chega, debochado, inebriante, em forma de leque, até o terceiro nível da casa. Sombra amiga nos dias de calor, pouso obrigatório para os cambacicas, jandaias, rolinhas, bem-te-vis e beija-flores. Vez ou outra hospeda um casal de periquitos ou alguma cacatua fugitiva. Lá em cima, voam gaviões e urubus.

Nas noites de mormaço anunciando as pesadas chuvas de abril, vou deitar no útero da rede à beira do terraço. Contemplo as luzes do porto e das ilhas, as estrelas. Morcegos dançam na escuridão. Balanço no ar úmido cheirando a jasmim.

Retorno à adolescência, quando certas fragrâncias tinham conotação indisfarçável de erotismo. O coração então batia mais forte, uma tontura tomava conta da mente, as pernas perdiam força. Era difícil convencer os pés a sair do lugar e arrancar o cavalo selvagem que se escondia nas plácidas duas rodas da bicicleta.

Quando for enfim transformado em leves cinzas, quero-as espalhadas à volta de meu pé de jasmim e, assim, alimentando suas raízes, reencontrar a infância perfumada.

 

Dimitri Ganzelevitch 

                                                                 A Tarde, 2 de outubro 2021                                               

 

 

 

EMPRESA OU SEITA?

Médicos da Prevent tinham que cantar hino composto por donos

A advogada Bruna Morato, que representa os médicos que trabalharam para a Prevent Senior e revelou que os donos do plano de saúde, os irmãos Eduardo e Fernando Parrillo, faziam os médicos cantarem um hino de lealdade e obediência à empresa, composto por eles, que são músicos. A imposição ridícula exigia ainda que os profissionais entoassem o cântico com a mão no peito.
Durante sua participação no Senado, Bruna contou ainda que os irmãos Parrillo pediam aos profissionais que mantivessem o hino da Prevent Senior no celular e compartilhassem a música sempre que possível, para que assim “propagassem a ideologia da empresa”.
A banda dos empresários, a Doctor Pheabes, tem relativa expressão no cenário do rock nacional e já tocou em festivais como o Rock in Rio e o Lollapalooza, embora numa entrevista de 2017, ao G1, Eduardo tenha admitido que abria shows para nomes consagrados mundialmente porque sua empresa patrocinava os eventos. Ele é vocalista e guitarrista na banda, enquanto Fernando toca apenas guitarra. Os outros dois membros do grupo, Fábio Ressio e Paulo Rogério, são dentistas e tocam respectivamente contrabaixo e bateria.
Via Revista Fórum

YOU DONT EVEN KNOW ME



Faouzia Ouihya (born 5 July 2000), known mononymously as Faouzia, is a Moroccan-Canadian singer-songwriter and musician. 

As of June 2021, her Spotify profile has 2.9 million monthly listeners.

She was born in Casablanca, Morocco and moved with her family at the age of one to Notre-Dame-de-Lourdes, Manitoba in Canada, before settling in Carman, Manitoba. She speaks fluent English, French, and Arabic

Faouzia is reputed for her colossal 3.7 vocal range which spans from the tenor note of C#3 to the whistle note of A6. Aside from her colossal range she's able to demonstrate, she's also known for her technical superiority and prowess over mixed register. Her singing style derived an amalgamation of current pop and her homeland Arabic influences which included excessively complex strings of melismas, swift vibrato and deliberate voice cracks. Due to her deep and sultry vocals, she's been compared to the likes of Adele, Beyonce and Shakira.

PRESIDENTE CONDENADO A PRISÃO

FALE-ME UM POUCO DE VOCÊ!


 

HOMOFOBIA NA CPI

PARA ENTENDER A CHINA

 

A China contemporânea em dez tópicos

Com 5 mil anos de história, a China ainda precisa ser descortinada aos olhos dos brasileiros. Explicá-la em curto espaço é impossível, mas a apresentamos em dez tópicos para melhor entendê-la



A milenar China sempre foi uma nação emblemática e pouco conhecida da maioria dos brasileiros, salvo alguns clichês. O gigante asiático, no entanto, se tornou um dos principais motores da economia mundial nos anos 2000 e é o maior parceiro comercial do Brasil, que nem por isso mantém um relacionamento político amigável com aquele país nos dois últimos anos, especialmente.

As críticas do presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores aos chineses, iniciadas ainda durante a campanha presidencial em 2018, se acentuaram com o avanço do coronavírus, identificado pela primeira vez em Wuhan, em 2019. Cresceu, também, o xenofobismo, assim como a relevância econômica do país asiático como grande comprador de alimentos do Brasil.

Com 5 mil anos de história, a China ainda precisa ser descortinada aos olhos dos brasileiros. Explicar em poucas páginas uma trajetória tão longa seria impossível, mas nesta reportagem apresentamos dez tópicos que podem ajudar a compreender um pouco melhor do que é a China contemporânea.


https://www.extraclasse.org.br/geral/2021/06/a-china-contemporanea-em-dez-topicos/


UM PLANO PARA MATAR



 https://www.facebook.com/groups/Somos70/permalink/3009678282581511/

LA COLONISATION CHINOISE

 

Comment la Chine tient les pays en développement par la dette

Depuis vingt ans, Pékin a versé, en dons et surtout en prêts, 843 milliards de dollars à 163 pays à faible et moyen revenu, selon un rapport américain. La Chine est certes généreuse, mais son aide se paie cher.




https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.lemonde.fr%2Feconomie%2Farticle%2F2021%2F09%2F29%2Fcomment-la-chine-tient-les-pays-en-developpement-par-la-dette_6096359_3234.html%3Ffbclid%3DIwAR048Jsnzrl_vVLiE7JmTLNmZPgBxsVV3IxhucZyaU4Y_sNrQ3Wkgu34k8k&h=AT3dBfxAu97tmrr1MfbPtPFhepZktamGJuxbOF9Uzjz1ZgCz04pg2OnoMIQgrkej4sUa2OVaY6y4NqbUNJrclQc4ybMMR3Pqqb2I3b7hRx2yh81TEB-Xqh2tgU5rWWuDcnvYy-uKV0CqgMg

LE BAL

ART DECO EM CASABLANCA

Casablanca é a maior cidade de Marrocos, na costa atlântica do país, e uma das maiores do Norte de África. Tem cerca de 5,5 milhões de habitantes. É o maior porto e o maior centro industrial e comercial de Marrocos.

Fotografias: Dimitri Ganzlevitch


A cidade possui uma praça principal, da qual irradiam diversas avenidas. Na generalidade, os edifícios constituem uma versão francesa da arquitectura árabe-andaluza, brancos com linhas simples, sendo de especial interesse a área da Praça das Nações Unidas, onde se localizam as maiores infra-estruturas.





A nova Casablanca do general Lyautey trouxe um estilo arquitetônico conhecido como Mauresque (Mourisco), que combinava os projetos tradicionais marroquinos com as influências mais liberais da Europa do início do século XX.


              





 

Na década de 1930, a arquitetura Mauresque começou a refletir no estilo Art Deco parisiense, caracterizado por ornamentadas varandas, escadas e janelas de ferro forjado; fachadas e frisos esculpidos; e arredondados, em vez de retas, cantos exteriores.





 

Alguns desses edifícios foram restaurados ou mantidos em boas condições, e são uma lembrança visual da história antecipada do protetorado de Casablanca.





 

Muitos dos melhores exemplos da cidade estão em uma área cercada pela avenida Mohammed V ao norte, a avenida Lalla Yacout ao sul, a rue du Prince Moulay Abdellah a oeste e a rua Ibn Batouta a leste.




















CINEMA RIALTO

 É um dos cinemas mais antigos do Marrocos.


A construção foi concluída em 1929 de acordo com os projetos do arquiteto francês Pierre Jabin . 


Ele foi projetado para acomodar 1.350 espectadores. 

O Cinema Rialto é um símbolo de uma época em que Casablanca foi moldada por uma cultura de entretenimento e recreação. 

O cinema acolheu as estreias de filmes internacionais e também de performers como Édith Piaf , Charles Aznavour e outros. 

Em 1943, a artista americana Josephine Baker chegou a se apresentar no Rialto para soldados americanos estacionados no Marrocos após a Operação Tocha na Segunda Guerra Mundial . 

As salas de cinema tornaram-se menos importantes com a disseminação da tecnologia, permitindo que as pessoas assistissem a filmes em casa mais baratos, mas o Cinema Rialto ainda atrai visitantes e turistas.



O Cinema Rialto é considerado um monumento da arquitetura Art Déco pela qual Casablanca é famosa e por isso ainda atrai visitantes. 


O cinema tem capacidade para 1300 lugares, dos quais 400 estão no nível característico do mezanino. 


Apesar das muitas reformas ao longo dos anos, o estilo arquitetônico do edifício ainda é considerado inteiramente Art Déco.


COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO Considero o centro de Casablanca como um tesouro da arquitetura colonial Art Decô. Me parece da maior urgência que a UNESCO classifique este importante conjunto como Patrimônio Mundial

terça-feira, 28 de setembro de 2021

ANDY GOLDSWORTHY

 


   Andy Goldsworthy (Cheshire, 26 de julho de 1956) é um escultor, fotógrafo e ambientalista britânico.





Filho de F. Allin Goldsworthy ex-professor de matemática aplicada na Universidade de Leeds, Andy Goldsworthy, nasceu em Cheshire e cresceu em HarrogateLeedsWest Yorkshire.


 Aos 13 anos de idade, trabalhou em fazendas como operário Estudou artes na Bradford College of Art (1974–1975) e na Preston Polytechnic (1975–1978) (agora University of Central Lancashire) em PrestonLancashire, recebendo o título de bacharel em Artes.



Depois de deixar a universidade, viveu em Yorkshire, Lancashire e Cumbria. Em 1985 mudou-se para Langholm, Dumfriesshire, Escócia




Em 1993, foi-lhe conferido um diploma pela Universidade de Bradford


É atualmente professor da Universidade de Cornell, é o autor de um documentário de 2001 Rivers and Tides, longa-metragem, dirigido por Thomas Riedelsheimer.



A fotografia desempenha um papel crucial em sua Obra.



Ele teve 8 prêmios ao longo de sua vida.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

UM ARQUITETO NEGRO EM 1871

 DOCAS PEDRO II, ERGUIDA EM 1871, FOI A PRIMEIRA CONSTRUÇÃO SEM MÃO DE OBRA ESCRAVA NO BRASIL




O antigo prédio das Docas Dom Pedro II foi erguido em 1871 pelo arquiteto negro André Rebouças sendo uma das primeiras obras do país sem mão de obra escrava. Ele servia de entreposto de mercadorias. O cais ficava à esquerda antes do aterramento para a ampliação do porto do Rio.
 
Diretor de obras da Doca da Alfândega, André Rebouças foi um dos mais ativos militantes negros pelo abolicionismo, influenciando as ações até o alcance de seu objetivo maior, a assinatura da Lei Áurea. Não é a toa que tem um túnel com seu nome que liga a Zona Sul à Zona Norte da cidade.
 
Tendo viajado para a Europa, e se especializado em fundação e obras portuárias, Rebouças também participou da construção de outros portos do país, como no Maranhão, na Paraíba, em Pernambuco e na Bahia. Foi também referência em projetos de obras ferroviárias e de abastecimento de água nesses estados. 
 
O prédio, que pertence ao Governo Federal, é cedido há 20 anos ao movimento Ação da Cidadania, e não há garantia de renovação. Ele é tombado pelo Patrimônio Histórico, inclusive sua Pedra Fundamental e objetos contidos no interior da “Cápsula do Tempo”, encontrados durante obras de restauração em 2012. 
 
O galpão fica em frente ao Cais do Valongo, construção que ganhou o título de patrimônio da humanidade. Ainda estão de pé as ruínas do principal porto de entrada dos escravizados africanos no Brasil. 

O ARCEBISPO

 

Olympio me telefona: “Tomei a liberdade de dar seu endereço a um arcebispo da Austrália que pretende comprar uma casa no Santo Antônio.”  Deste velho amigo, qualquer um seria bem-vindo, mais ainda um representante da Santa Sé. Imaginem: alguém que deve sentar na Capela Sistina fora do horário de visita!

Não demora ouvir o timbre da entrada. Mando subir o ilustre prelado até a sala do primeiro andar onde costumo receber as visitas mais privadas. O homem é alto, pesado, aloirado, pequenos olhos fundos colados ao nariz. Veste preto e sobre a camisa branca destaca-se um crucifixo de madeira de bom tamanho. Apresenta-se como Stanislas Poniatowsky, arcebispo em XXX, na Austrália. Na minha deprimente ignorância, nunca ouvi falar desta cidade.

- O senhor é de origem russa? 

- Não. O nome é polonês.

Boa resposta, pois se trata de histórica família principesca de Varsóvia. Pelos acasos de minhas andanças por este planeta, tropecei em alguns nomes da antiga dinastia. Pergunto qual o parentesco com Pierre, Helena ou Michel. Desta vez as respostas são mais escorregadias. Não insisto, vamos ao que interessa.

- Então o senhor (por estranha reticência que só Jung poderia explicar, não consigo dar ao visitante seu título de Monsenhor) pretende comprar uma casa no bairro... Mas por que tão longe de seu rebanho?

- É que vou me aposentar e gostaria de trabalhar em projetos sociais.

- Então deve haver bairros mais indicados, na cidade baixa, por exemplo.

- Não. Pretendo também aprofundar certos aspectos da história da arte.

- Que interessante! Qual é seu campo de pesquisa?

- A arquitetura românica...

Silencio. Não estou acreditando.

- Românica, aqui no Brasil?

- Bem... eu também gosto de arte barroca.

 Começo a sentir as comichões do ceticismo invadir minha boa fé.

- E já encontrou uma casa por estas bandas?

- Sim, até com piscina.

- Com piscina aqui na rua? Só conheço uma casa que tem uma banheira com ambição a tal, com menos de quatro metros de longo.

- Não, não! É uma boa piscina.

- Posso ser indiscreto e saber quanto pedem pela casa?

- Uns chiz mil reais.

- Como? Mas é um preço absurdo! Não vale nem a metade!

- Não importa. Não acho muito caro. Além do mais são bons cristãos.

Argumento redibitório. Este homem é um santo. Resisto mal ao impulso de me ajoelhar.

- Então, entre as obras sociais e o estudo do barroco, não vai sobrar tempo para mais nada...

- Pois é. Mas sempre é melhor do que passar o dia todo com putas!

Ai, quase me engasgo com a implacável lógica do argumento. O semblante do religioso permanece impassível. Levanto-me, significando o fim da audiência, estendo a mão e amavelmente indico a saída.

Ainda o cruzarei por muito tempo pelas ruas do bairro, às vezes vestindo uma batina recém costurada como quem vai celebrar missa, sorriso angélico nos lábios. Finge que não me vê.

Pouco antes do carnaval, lá estava ele, perto de minha casa, sentado no degrau de um velho casarão da ladeira do Boqueirão, comendo quentinha, garfo de plástico, a sonhar, quem sabe, com celestiais festas de anjos e diabólicas orgias funk...

 

Dimitri Ganzelevitch

Salvador 21 de março de 2010.

 

 

CHRISTO EMBALA O ARCO DE TRIUNFO

 


Christo cria uma obra temporária em Paris, intitulada "L'Arc de Triomphe empaqueté" (“Arco do Triunfo embalado”), visível por 16 dias, de 19 de Setembro (sábado) à 4 de Outubro de 2020 (domingo). Um dos monumentos emblemáticos de Paris será coberto pelo artista por um tecido reciclável na cor prata azulado: um evento espetacular imperdível!



Christo nos envolve de novo e de novo! Desta vez, o artista escolheu embalar o Arco do Triunfo. O monumento que fica no meio da Place de l'Etoile, no início do Champs-Elysées, será coberto e promete impressionar todos que passar por ele, principalmente os amantes da arte contemporânea no espaço público.

25.000 m2 de tecidos recicláveis na cor prata azulado

Realizada em estreita colaboração com o Centre des monuments nationaux (CMN) e o Centre Pompidou, a obra utilizará 25.000 metros quadrados de tecido de polipropileno reciclável prata azulado e 7.000 metros de corda vermelha.
Durante todo o período em que a obra será visível, como durante a sua instalação, será totalmente preservado o espaço sob o Arco do Triunfo, que se projeta sobre a laje sagrada da Flamme da la Nation (Chama da Nação), onde sua chama queima permanentemente desde 1923, em frente ao túmulo do Soldat Inconnu (Soldado Desconhecido).


Há 35 anos, em Paris, o artista já havia causado impacto ao embalar a Pont-Neuf em tecido dourado no centro histórico da cidade, com sua parceira Jeanne-Claude. 


Como prelúdio da instalação no Arco do Triunfo, a jornada dos dois artistas também é exibida no Centre Pompidou de 18 de março à 15 de junho de 2020, que inclui o período de Paris de 1958 à 1964, bem como a história do projeto "Le Pont-Neuf empaqueté, Projet pour Paris, 1975-1985".


A embalagem do Arco do Triunfo por Christo, um projeto iniciado há 60 anos ...

Embalar o Arc de Triomphe será totalmente autofinanciado por Christo através da venda de seus estudos preparatórios, desenhos, colagens de projetos e modelos, obras dos anos cinquenta e sessenta e litografias originais dedicadas a outros assuntos. Não possui financiamento público ou privado.


Este é um projeto antigo, desde que Christo criou uma fotomontagem com o Arco do Triunfo nos anos 1960, visto da Avenida Foch, e, depois em 1989, uma colagem, antes de retomar e desenvolver este projeto em 2017. Quase 60 anos depois, este sonho se tornará realidade.

FOTOS: Jared Chulski


ESQUEÇA O CARNAVAL!

Drauzio: Carnaval ano que vem é erro, porque a covid-19 'não acabou'



O médico e escritor Drauzio Varella avaliou que o Brasil está em uma situação melhor quando se trata do coronavírus, com número de mortes mais baixo do que meses atrás. No entanto, o médico disse que não é hora de relaxar e o país não está pronto para ter grandes aglomerações. "Não estamos em situação ideal, mas estamos um pouco melhor. 500 mortes por dia ainda é muito. A epidemia não acabou e nem vai acabar, não vai ter Carnaval ano que vem, se tiver está errado, porque corremos risco de repiques", afirmou ao UOL News e lembrou de quando os óbitos diários chegavam a mais de mil.

Além disso, Drauzio defendeu a necessidade de todos continuarem usando máscara e tomando outros cuidados. "Temos que pensar: a epidemia sumiu? Não. Então tenho que usar máscara em ambientes fechados", reforçou.



O médico disse que, em mais de um ano de pandemia, já se aprendeu muito sobre a covid-19 e algumas precauções já não são tão importantes, como lavar todos os objetos que entram em casa. Apesar disso, ele recomendou continuar deixando os sapatos fora dos cômodos principais. "Aprendemos que em ambientes abertos e bem ventilados você pode ter mais segurança. É preciso usar máscara na rua porque de repente você entra em uma loja ou encontra alguém", explicou. "Máscara é obrigatória nesse momento e não há o que discutir, é chato, é ruim, mas tem que usar para proteger você, os outros e sua família", ressaltou.