O mítico 28: a história de um dos mais emblemáticos elétricos
O mítico 28 é dos mais emblemáticos elétricos da cidade. Foi inaugurado em 1914 e tornou-se um símbolo da cidade, sendo uma das principais atrações para quem nos visita.
Bem sabemos a luz maravilhosa que Lisboa tem e, juntando isso a uma viajem neste elétrico, não há como não nos rendermos a todo o seu encanto.
Inaugurada em março de 1914, a linha do 28 ligava apenas a Praça de Camões à Estrela. Mas, à medida que o tempo foi passando, o seu percurso foi sofrendo alterações e, em 1984 já passava pela Graça, Prazeres e ainda foi estendida ao Martim Moniz.
O “amarelo” 28 é real e bem real. Foi, e ainda é, o meio de transporte de eleição de muitos, que o utilizam diariamente.
É mítico precisamente pelo seu percurso, abrangente, bonito e histórico. Dar uma volta no 28 é conhecer Lisboa antiga. Para além disso, segundo a Carris, o 28 tem especial interesse devido à
estreiteza da via em certos locais do percurso e pela relação de proximidade que os carros mantêm com os edifícios envolventes.”
O mítico 28 é a melhor forma de subir e descer as colinas de Lisboa e descobrir monumentos e tesouros escondidos de uma Lisboa de outrora.
Um percurso com muitos anos
A viagem do 28 começa no Martim Moniz (praça que homenageia um dos cavaleiros de Afonso Henriques crucial na conquista do castelo de São Jorge aos mouros) e segue em direção aos Anjos, pela Rua da Palma.
Depois, passando por Sapadores, chega a um dos mais belos bairros da nossa Lisboa, a Graça (mais concretamente, ao Largo da Graça).
Até Alfama, seguinte ponto de interesse, o elétrico atravessa ruas típicas e pitorescas e monumentos imponentes, como o Panteão Nacional.
Avançando por entre as ruas da Baixa, o 28 encontra, depois, o Chiado, passando ao lado de Fernando Pessoa, que lá se encontra n’ A Brasileira.
Sobe até à Praça Luís de Camões para depois descer a famosa Calçada do Combro, passando pela Assembleia da República, Estrela e chegando ao seu destino final, o Largo dos Prazeres.
Por todos estes locais, vale a pena fazer o percurso de uma ponta à outra. O cenário revivalista de Lisboa e a oportunidade que esta viagem nos oferece, de absorver a cidade e ver como se movimenta lá fora, fazem compreender o que de tão mitológico existe no 28.
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