sábado, 17 de fevereiro de 2024

LITORAL EM ALERTA

 Litoral brasileiro em alerta

Jornalista João Lara Mesquita, do site Mar Sem Fim, mostra problemas turísticos na Grécia e diz que litoral brasileiro pode ter mesmas dificuldades.

Ilhas da Grécia sofrem com turismo desenfreado.www.greekreporter.com
Ilhas da Grécia sofrem com turismo desenfreado.

O turismo na Grécia multiplica a população e expõe falhas críticas nos cuidados de saúde, levando a acidentes e tragédias, além de problemas ambientais, segundo o jornalista João Lara Mesquita.

Em artigo, João Lara Mesquita fala sobre o crescimento populacional exponencial durante as férias que também afeta a costa brasileira, especialmente em São Paulo, onde cidades como Ubatuba, Ilhabela, São Sebastião e Bertioga enfrentam ameaças pelo turismo descontrolado. Essa situação causou a decadência de locais como o Guarujá.

É crucial que as autoridades tomem medidas urgentes para evitar a destruição dos locais. O turismo, se mal feito, passa de solução a problema. São oito bilhões de pessoas no planeta e, segundo o site Ecobnb, mais de 1,4 bilhões de pessoas deslocam-se por todo o mundo todos os anos e crescem a um ritmo exponencial. A Organização Mundial do Turismo prevê que até 2030 o fluxo internacional de turistas ultrapassará os 2 bilhões.

Problemas da Grécia podem ajudar a prevenir e evitar a decadência do litoral do Brasil

Em junho do ano passado, três idosos morreram na Grécia devido à falta de transporte médico, conforme reportado pelo Le Monde. Na ilha de Kos, uma mulher de 63 anos faleceu antes de chegar ao hospital, transportada em uma carreta por moradores, já que não havia ambulância disponível.

A única ambulância da ilha estava ocupada com outro acidente. Dias depois, um homem de 76 anos morreu em Evia, devido a circunstâncias similares. Na ilha de Lesbos, uma mulher de 78 anos perdeu a consciência enquanto nadava e os paramédicos demoraram mais de duas horas para chegar, apenas para constatar que ela já estava sem sinais vitais.

Saiba que, se tomar o ano de 2019 como padrão, um ano antes da pandemia, a Grécia estava em nono lugar no ranking de países que mais recebem turistas, com 31 milhões de visitantes, segundo o portal Statista. No mesmo ano, 4,8 milhões de turistas estrangeiros desembarcaram no país, de acordo com o governo federal.

Brasil fora dos dez países que mais receberam turistas

Por isso, é inadmissível que o litoral do Brasil sofra os mesmos problemas que assolam a Grécia. João Lara Mesquista diz ainda ainda que isso demonstra o quanto atrasado está o Brasil em termos de políticas públicas que preservem e garantam a integridade de uma das porções mais belas e biodiversas do país, a zona costeira.

A falta de planejamento e o excesso de pessoas em áreas costeiras frágeis sem infraestrutura adequada são problemas recorrentes. Desse modo, quando uma praia se torna popular uma horda de turistas e donos de segundas residências superlota a região.

Isso leva ao colapso da infraestrutura já insuficiente, resultando em muito lixo, rios poluídos, trânsito caótico, poluição do ar e do mar, etc. O turismo de massa destrói as belezas naturais, torna as cidades intransitáveis, danifica ecossistemas cruciais como mangues, restingas e dunas, e leva a qualidade de vida dos moradores a níveis insuportáveis.

“Entretanto, para a mídia nacional parece que o problema não existe. O assunto quase nunca ganha as manchetes”, diz João Lara em trecho do artigo.

A TV do Catar, Al Jazeera, também repercutiu o caos nas ilhas gregas. George Sarelakos, fundador e presidente da Aegean Rebreath, organização que trabalha para proteger o ambiente marinho, disse que o alto número de visitantes apresenta um risco ambiental crescente para Santorini, particularmente dada a falta de água potável da ilha.

“Você pode imaginar todos esses milhares de turistas estando nas ilhas, comprando uma ou duas garrafas de água por dia. Estamos falando de uma quantidade inimaginável de plástico que acaba no fundo do mar”, fala George.

Irritação da população da ilha de Paros

A Al Jazeera também comentou a irritação da população da ilha de Paros. Neste verão, os moradores protestaram contra os enxames de espreguiçadeiras e guarda-sóis de propriedade privada, ocupando grandes trechos de areia e cobrando cerca de € 100 (R$ 530) por um conjunto, não deixando espaço para outros.

Sobre os navios de cruzeiro, o chefe de comunicações globais da Kpler, Georgios Hatzimanolis, diz a Al Jazeera que no verão tinha uma média de dois navios de cruzeiro por dia com picos de seis.

“Isso significa que potencialmente 14 mil passageiros podem inundar a pequena ilha em apenas um dia”, expõe Georgios, alertando ainda que a infraestrutura já tensa da ilha pode ceder sob a pressão.

Veneza proibiu navios de cruzeiro

Por problemas parecidos que em 2021 Veneza, Itália, proibiu que navios de cruzeiro entrassem nos canais da cidade. Em outras palavras, há maneiras de ordenar o turismo de modo que não seja uma ameaça ao meio ambiente e à qualidade de vida dos moradores. Porém, é preciso visão e determinação para impor regras e assim torná-lo sustentável, de acordo com João Lara.

A Al Jazeera finaliza a matéria realçando que autoridades disseram que combater o excesso de turismo é uma prioridade máxima. O problema do turismo de massa está em discussão em toda a Grécia, não só nas ilhas.

Importante definir a capacidade de cada local

O jornal irlandês Irish Times, reporta que Atenas atingiu seu limite de turismo, especialmente devido ao aumento de 500% nas ofertas do Airbnb (aplicativo de aluguel de casas) nos últimos sete anos. Um estudo destacou a superação da capacidade de transporte de turistas em Atenas, que mede o limite de visitantes sem prejuízos ao ambiente e à sociedade. Em muitos lugares, esse limite já foi ultrapassado.

Ainda segundo o Irish Times, apesar do turismo representar mais de 25% do PIB grego, ele ameaça a estrutura social e cultural do país. João questiona, então, de qual forma garante-se a qualidade de vida dos residentes permanentes da Grécia frente à crescente onda de turistas.

Para o site grego Cíclades Open, os recursos ambientais estão sob pressão. Os moradores não podem mais tolerar a forma como o mercado imobiliário ameaça estragar a paisagem e a beleza dos destinos turísticos. Parece que o turismo além de um certo patamar de crescimento não melhora a qualidade de vida dos habitantes, mas piora, transformando o destino de um paraíso em um inferno.

Outra fonte que fez coro é o Greek Reporter e falam que entre os principais impactos do excesso de turismo em Santorini estão a superexploração, o empobrecimento ambiental e o volume de lixo gerado.

João Lara fala que todas as críticas serviriam como uma luva para as estâncias balneárias de São Paulo, além de destinos mais procurados como Trancoso e Arraial da Ajuda, na Bahia; Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, e um sem-número de outros destinos.

Litoral da Espanha

Em 2009, o Guardian publicou a matéria The destruction of Spain’s coastline (A destruição do litoral da Espanha), quase sem texto, apenas com uma série de imagens. Vale a pena conferir no que se transformou o litoral espanhol por falta de ação.

Este processo, segundo João Lara, segue acelerado no litoral do Brasil e agora ameaça a Grécia. Contudo, há maneiras de controlar o turismo e torná-lo menos destrutivo e, possivelmente, sustentável.

Medidas para evitar o caos

João selecionou algumas medidas já tomadas por diversos países. Entretanto, Lara destaca que é importante discutir o assunto, colocá-lo nas mídias, promover a discussão.

Segundo o site Traveling Lifestyle, a França está considerando uma campanha para desencorajar os viajantes de irem para alguns lugares já lotados. De acordo com Olivia Grégoire, Ministra do Comércio, Artesanato e Turismo francês, apenas 20% da área total do país é visitada por 80% de todos os visitantes.

A mesma fonte informa que Veneza, Amsterdã, Holanda; e Edimburgo, Escócia, foram recentemente adicionados à lista de lugares que cobram uma taxa. Enquanto alguns visitantes se opõem à nova taxa, outros entendem a lógica do programa, que se destina a ajudar as economias locais e combater o excesso de turismo.

Outra maneira é limitar as entradas, desse modo os destinos podem controlar diretamente a quantidade de turistas que entram em uma região ou cidade de cada vez.

Segundo Pina Travels, muitos países ao redor do mundo, como o Butão e a Espanha, implementaram impostos turísticos como solução. Os impostos são frequentemente adicionados às contas do hotel ou são pagos como uma taxa de saída no aeroporto. Eles geram orçamentos que podem ser destinados à proteção dos recursos naturais e à manutenção de instalações turísticas.

Outra tática é restringir a quantidade de tempo que um turista pode ficar em um local para que haja menos superlotação. Isso já é feito em locais famosos como Machu Picchu, Peru, e Taj Mahal, Índia.

Fonte Mar Sem Fim

EFEITOS DO OVERTURISMO

 Os efeitos do overturismo no paraíso baiano de Caraíva

Destinos brasileiros estão realmente preparados para o volume de turistas da alta temporada?

Filas em restaurantes, praias lotadas, trânsito caótico. Falta de água e energia, preços exorbitantes, lixo em excesso. Estes são apenas alguns dos problemas do overturismo nos destinos que entraram no radar dos turistas, como Caraíva, Boipeba, Ilha Grande, Bombinhas e Jericoacoara neste verão.

Alguns destes desafios passam despercebidos pelos viajantes menos conscientes, que estão em busca apenas de altas badalações e somente um simples descanso.

Vista aérea de Caraíva, distrito de Porto Seguro, no sul da Bahia
Créditos: Pedro Truffi/iStock
Vista aérea de Caraíva, distrito de Porto Seguro, no sul da Bahia

A maior parte dos turistas brasileiros escolhe o verão e as férias escolares para realizar a tão sonhada viagem.

De acordo com o levantamento “Tendências de Turismo“, realizado em dezembro de 2023 pelo Ministério do Turismo, um em cada três brasileiros pretende viajar a lazer durante a alta temporada, até março de 2024. Mais da metade dos viajantes (59%) pretende viajar para destinos de sol e praia.

Os efeitos do overturismo

Em Caraíva, distrito de Porto Seguro, no sul da Bahia, um dos destinos mais badalados dos últimos tempos, a população de cerca de 2 mil habitantes tem sua dinâmica completamente alterada com o volume de turistas do início do verão.

Mas a falta de dados oficiais alinhados sobre o número de visitantes já mostra o despreparo do local para impor seus limites.

Excesso de lixo em Caraíva
Créditos: Ana Duék/Viajar Verde
Excesso de lixo em Caraíva

O ano mal começou e os moradores de Ilha Grande, no Rio de Janeiro, estão mobilizados em protestos por causa da constante falta de luz na Vila do Abraão, onde fica a maior parte das pousadas. Enquanto isso, Caraíva também já chegou à saturação nos serviços básicos, como coleta de lixo e fornecimento de energia.

Segundo Tatiana Paixão, proprietária da pousada Casa de Paixão Caraíva e moradora da região, o overturismo (ou excesso de turistas) prejudica não apenas a vida local, mas a experiência do turista. Ela conta que a combinação do alto fluxo turístico com a infraestrutura limitada da vila vem causando picos de energia, perda de equipamentos e de produtos.

Lixeira lotada em Rio Caraiva
Créditos: Ana Duék/Viajar Verde
Lixeira lotada em Rio Caraiva

“Nós temos, por exemplo, muito medo da contaminação do rio Caraíva. A vila toda trabalha com fossas. Algumas casas e hotéis têm fossas ecológicas, mas a maioria não. A nossa água (para consumo) é de poço. Se falta energia com o excesso de usuários, a bomba de água não liga e as casas ficam sem água. A coleta de lixo aqui também é superdelicada, principalmente pela dificuldade de acesso”, explica Tatiana.

Turismo mais responsável em Caraíva

A empresária é uma das ativistas locais que, junto com muitos moradores, nativos e comunidades tradicionais, acredita e luta por um turismo mais responsável para Caraíva.

Turista chegam à Caraíva, no sul do Bahia
Créditos: Ana Duék/Viajar Verde
Turista chegam à Caraíva, no sul do Bahia

“É muito importante pensarmos em que visitantes queremos receber. Até porque temos um limite de capacidade. Será que estes turistas que vêm apenas para festas, sem nenhum interesse pela cultura local?”, questiona Tatiana.

A hoteleira e sua Casa de Paixão são membros do MUDA! Coletivo Brasileiro pelo Turismo Responsável, que defende que o turismo precisa ser bom primeiro para os moradores, para o destino e para quem estava no território antes do turismo chegar e, em seguida, para os visitantes. Além disso, é aliada da Futuri (Aliança pelo Turismo Regenerativo no sul da Bahia).

Rio Caraiva recebe barcos e lanchas
Créditos: Tatiana Paixão/Casa da Paixão
Rio Caraiva recebe barcos e lanchas

Recentemente, através da Associação dos Nativos de Caraíva e do Conselho Comunitário e Ambiental de Caraíva, o destino deu seu recado e conseguiu tirar do ar uma campanha de uma marca de cosméticos com influenciadoras.

“Desvirtuar a imagem de Caraíva com uma ação ‘vaga’, sem conteúdo, que não gera nada de legado positivo ou construtivo, utilizando do nome e belezas naturais do vilarejo sem nenhum propósito só vem a depreciar a imagem local”, diz a nota de repúdio emitida pelas associações.

Turismo de sol e praia mais sustentável

Uma pesquisa recente da Phocusright identificou que somente entre 13 e 21% dos turistas mundiais entendem que o overturismo está diretamente relacionado com a sustentabilidade do destino e da viagem. Ainda falta informação e conscientização para o setor também aprender a se preparar ou minimizar possíveis impactos do excesso de turistas.

Turistas tomam praia em Caraiva
Créditos: Ana Duék/Viajar Verde
Turistas tomam praia em Caraiva

Mas é possível reverter esse cenário (e já tem gente mobilizada para isso!). Procurar por destinos menos conhecidos e viajar fora do período de alta temporada, são algumas estratégias que viajantes conscientes podem adotar.

Além de reduzir o volume durante o verão, estamos ajudando a distribuir a renda para o destino ao longo do ano. Mas, para transformarmos essa realidade, é necessário um trabalho coletivo entre moradores, empresariado, turistas e poder público.

A educação ambiental é uma ferramenta que pode transformar olhares e comportamentos. Em Caraíva, por exemplo, a pousada Casa de Paixão usa suas redes sociais e espaço físico para conscientizar os turistas durante o ano todo.

Os hóspedes são convidados, através de placas, informações, produtos ecológicos na lojinha e até mesmo com a senha do wi-fi, a não beber em long neck e a reduzir e separar todo o lixo gerado localmente.

A pousada também oferece água potável para que ninguém precise comprar garrafinhas plásticas e o café da manhã é feito sob demanda, evitando o desperdício de alimentos e o lixo excessivo.

Turistas lotam praia em Caraíva
Créditos: Ana Duék/Viajar Verde
Turistas lotam praia em Caraíva

A participação dos moradores no desenvolvimento do turismo é extremamente importante. Além de se envolver no planejamento, a população pode propor mudanças, incentivar novas práticas e impor limites.

Em Caraíva, a Associação dos Nativos já conseguiu estabelecer, junto ao ICMBio e prefeitura de Porto Seguro, algumas medidas para proteger o meio ambiente e o modo de vida da comunidade local, definindo um número máximo dois mil visitantes por dia e de 850 pessoas por evento, além da proibição da venda de long necks e do uso de caixinhas de som nas ruas ou praias. Infelizmente, nem tudo está sendo cumprido.

Para somar forças na ordenação do turismo, o poder público também tem um papel fundamental. O monitoramento e gerenciamento dos impactos são estratégias que evitam a degradação ambiental e conflitos sociais.

Estudos de Capacidade de Carga Turística, que definem um limite máximo de visitantes, ou mesmo a cobrança de taxas ambientais são ferramentas que podem (e devem) auxiliar os destinos neste momento.

As pesquisas de demanda também ajudam a entender o perfil do turista e geram dados para tomadas de decisão. “Caraíva é realmente um lugar especial, não só de belezas naturais, mas também de muita cultura e de pessoas acolhedoras. Não é à toa que tanta gente se apaixona por nossa vila. Mas é um destino frágil. Precisamos cuidar com todo o carinho, para que as próximas gerações também possam conhecer este paraíso”, incentiva Tatiana Paixão.

AS QUATRO CIDADES MAIS VISITADAS

 

Conheça as quatro cidades brasileiras com recorde de visitação turística em 2023

Mari Kateivas
18/01/2024 às 20:00

A riqueza dos atrativos nacionais tem movimentado muitas cidades brasileiras. Inclusive, te mostramos neste post os quatro destinos turísticos com recorde de visitação em 2023, segundo o Ministério do Turismo (MTur). Eles podem servir de inspiração para você começar o ano planejando sua viagem de férias ou nos feriados!

Destinos de ecoturismo, praia e turismo de experiência estiveram entre os roteiros brasileiros preferidos dos turistas no ano passado.

Para ter ideia, um estudo da Noctua Advisory, em colaboração com o Hotelier News, indicou que a ocupação hoteleira teve um aumento de 5% em relação a 2019 (ano pré-pandemia), tanto na América do Sul, como na América Central.

Gramado, Rio Grande do Sul

Recorde anual: 8 milhões de turistas em 2023 (6% a mais que 2022)

Hotel em Gramado no Centro

Gramado, no Rio Grande do Sul, é o principal destino de inverno no Brasil e esse título é muito merecido. Engana-se quem pensa que a cidade, por ser pequena, não tem muito a oferecer, pelo contrário. São vários parques, museus, restaurantes e atrações de todo tipo que fazem de Gramado um destino propício para pessoas de todas as idades e em busca de todo tipo de viagem. Seja para um momento a dois, viagem em família ou com crianças, Gramado certamente irá te impressionar!

7 atividades preferidas dos turistas em Gramado

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Recorde anual: ocupação hoteleira média de 71,11% (6,11% a mais que 2022)

A cidade do Rio de Janeiro é cara do Brasil; concentra em si tudo que uma cidade do mais alto padrão pode oferecer: muitos restaurantes, peças teatrais, passeios culturais, boa vida noturna, compras, áreas arborizadas para caminhadas ao ar livre, é sede de grandes empresas, é a segunda maior metrópole do país e, claro, tem praias deslumbrantes. É a própria miscigenação da cultura do povo brasileiro.

Os 5 hotéis mais reservados pelos leitores em Rio de Janeiro

Olímpia, São Paulo

Recorde anual: 4,8 milhões de turistas em 2023 (40% a mais que 2022)

Situada entre as importantes cidades paulistas de São José Rio Preto, Barretos e Ribeirão Preto, Olímpia é uma das cidades que mais recebe turistas no Brasil. Tudo graças à descoberta de águas de fonte termal que jorraram como petróleo e fizeram o município se desenvolver e a cada ano abrir uma nova atração para os turistas.

Bonito, Mato Grosso do Sul

Recorde anual: mais de 300 mil turistas em 2023

Bonito é uma cidade localizada no Mato Grosso do Sul, a apenas 300 quilômetros da capital do estado. Seu nome condiz perfeitamente com o que se encontra na pequena cidade, que é como um refúgio ecológico, onde o dedo humano não passa de mero figurante. É um destino inesquecível para os amantes da natureza, que lá encontram os mais variados cenários para encantar olhos, mente e corpo. Costumam dizer que “Bonito é lindo” — a frase é um clichê, mas não poderia ser mais verdadeira.

As 7 atividades preferidas dos turistas em Bonito


ACREDITE SE QUISER

 

Cerca de 100 mil mudas de árvores serão plantadas para compensar CO² emitido durante o Carnaval na Bahia

redacao@aloalobahia.com

Para compensar as quase 30 mil toneladas de CO² produzidas durante o Carnaval de Salvador, o Governo do Estado irá plantar 100 mil mudas em 65 hectares de área degradada na Bahia ao longo do ano. Os dados foram gerados a partir do inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), uma política iniciada pela Secretaria do Meio Ambiente e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, para se ter uma noção real da quantidade de GEE emitida durante a festa.

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O secretário do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, explica que o inventário servirá para a implementação de ações reais para a mitigação do GEE lançado durante o Carnaval. "Ao implementar este projeto, não apenas cumprimos nosso compromisso de buscar alternativas sustentáveis para mitigar os impactos ambientais em nosso território, mas também promovemos a conscientização sobre as questões climáticas", afirma o gestor da pasta ambiental.

A estimativa levantada pelo inventário do GEE levou em consideração o aumento do fluxo de aviões chegando e saindo da cidade, o deslocamento dentro da cidade dos turistas, dos soteropolitanos e dos trabalhadores nos dias da festa; a geração de toneladas de resíduos sólidos e efluentes líquidos, além do elevado consumo de energia nos camarotes, hotéis e demais estruturas da cidade.

* Por Luana Veiga. Foto: Reprodução.

PELOURINHO BLOQUEADO

 

Acesso ao Pelourinho é bloqueado após superlotação no último dia de Carnaval

redacao@aloalobahia.com

Com o objetivo de garantir a segurança dos baianos e turistas que decidiram curtir o último dia de Carnaval no Centro Histórico de Salvador, a Secretaria da Segurança Publica bloqueou na noite desta terça-feira (13), o acesso pelos Portais de Abordagem da região. 

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O efetivo de bombeiros e policiais foi ampliado para situações de urgência e emergência, buscando prevenir aglomerações e ocorrências que coloquem em risco a saúde dos cerca de 200 mil foliões que circulam pelo local nesta terça. A alta temperatura no local, com sensação acima de 30°C, também influenciou na medida preventiva.

"Estamos atentos e vigilantes. Nossa prioridade é garantir a segurança e saúde dos foliões e profissionais que estão na região", declarou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
 
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A superlotação do Pelourinho no último dia de Carnaval não passou despercebida pelo rapper Baco Exu do Blues. Durante a apresentação, o artista ameaçou deixar o espaço caso a situação não fosse resolvida. “Se a polícia e os bombeiros não conseguirem intervir eu vou embora”, afirmou o músico.



* Por Luana Veiga. Foto: Edgar de Souza/Divulgação.