Quase 380 escritores britânicos e irlandeses, incluindo Ian McEwan e Irvine Welsh, denunciam 'genocídio' em Gaza
Mais de 200 autores de língua portuguesa pedem entrada de ajuda humanitária em Gaza e libertação de reféns
Documento organizado pela Fundação José Saramago tem entre os signatários Chico Buarque, Mia Couto, José Eduardo Agualusa, Milton Hatoum e Lília Moritz Schwarcz
Texto, que pede o uso de Quase 380 escritores britânicos e irlandeses, incluindo Ian McEwan e Irvine Welsh, denunciam 'genocídio' em Gaza
Texto, que pede o uso de 'palavras
justas' e a classificação de 'genocídio' às ações de Israel no enclave
palestino, foi publicado no dia seguinte à ação similar de autores francófonos
Por AFP — Londres
28/05/2025
Quase 380 escritores britânicos e irlandeses,
incluindo Zadie Smith, Ian McEwan e Irvine Welsh, fizeram um apelo em uma carta
divulgada on-line para a utilização de "palavras justas" e a
classificação de "genocídio" nas ações de Israel em Gaza.
- Annie
Ernaux e Jean Marie Gustave Le Clézio: Quase 300 escritores, incluindo dois prêmios Nobel,
denunciam 'genocídio' em Gaza
- Jonathan Haidt sobre vida digital: 'Todos, em todas as faixas etárias, estão achando
mais difícil pensar'
"O uso dos termos 'genocídio' ou 'atos de
genocídio' para descrever o que está acontecendo em Gaza não é mais questionado
pelos especialistas jurídicos internacionais ou as organizações de defesa dos
direitos humanos", defende o texto, publicado no site Medium e assinado
por autores como Jeanette Winterson, Brian Eno e Elif Shafak.
"Pedimos a nossos países e aos povos do mundo
que se juntem a nós para acabar com o silêncio e a inação coletiva diante do
horror", acrescentaram.
O Medium, uma plataforma de textos on-line lançada
em 2012, se tornou um espaço para escritores, amadores, jornalistas e
especialistas em temas diversos alcançarem um público mundial.
- No centenário de Rubem Fonseca: editora lança box com contos do autor que fez da
violência urbana um motor criativo
A carta foi divulgada um dia após cerca de 300
escritores de língua francesa, incluindo os vencedores do Prêmio Nobel Annie
Ernaux e Jean-Marie Gustave Le Clézio, assinarem uma declaração semelhante
condenando o "genocídio".
"Os palestinos não são vítimas abstratas de
uma guerra abstrata. Com muita frequência, as palavras têm sido usadas para
justificar o injustificável, negar o inegável, defender o indefensável",
declararam os autores britânicos e irlandeses.
Os signatários exigem a distribuição imediata e
irrestrita de alimentos e ajuda médica em Gaza por parte da ONU, bem como um
cessar-fogo, e alertam que, caso contrário, "sanções deverão ser
impostas".
- Peter Burke: 'A ignorância dos poderosos é perigosa'
Na segunda-feira (26), mais de 800 especialistas
jurídicos britânicos, incluindo ex-juízes da Suprema Corte, escreveram ao
primeiro-ministro Keir Starmer afirmando que "o genocídio está sendo
perpetrado em Gaza ou, no mínimo, há um sério risco de genocídio".
O conflito eclodiu com o ataque do Hamas a Israel
em 7 de outubro de 2023, no qual 1.218 pessoas foram mortas, a maioria civis,
de acordo com uma avaliação da AFP baseada em dados oficiais.
Milicianos islamistas também sequestraram 251
pessoas neste ataque. Deste total, 57 permanecem em Gaza, embora 34 estejam
mortas, de acordo com autoridades israelenses.
A ofensiva militar de Israel em Gaza matou mais de
54 mil pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do
território, que a ONU considera confiáveis.
'palavras
justas' e a classificação de 'genocídio' às ações de Israel no enclave
palestino, foi publicado no dia seguinte à ação similar de autores francófonos
Por AFP — Londres
28/05/2025
Quase 380 escritores britânicos e irlandeses,
incluindo Zadie Smith, Ian McEwan e Irvine Welsh, fizeram um apelo em uma carta
divulgada on-line para a utilização de "palavras justas" e a
classificação de "genocídio" nas ações de Israel em Gaza.
- Annie
Ernaux e Jean Marie Gustave Le Clézio: Quase 300 escritores, incluindo dois prêmios Nobel,
denunciam 'genocídio' em Gaza
- Jonathan Haidt sobre vida digital: 'Todos, em todas as faixas etárias, estão achando
mais difícil pensar'
"O uso dos termos 'genocídio' ou 'atos de
genocídio' para descrever o que está acontecendo em Gaza não é mais questionado
pelos especialistas jurídicos internacionais ou as organizações de defesa dos
direitos humanos", defende o texto, publicado no site Medium e assinado
por autores como Jeanette Winterson, Brian Eno e Elif Shafak.
"Pedimos a nossos países e aos povos do mundo
que se juntem a nós para acabar com o silêncio e a inação coletiva diante do
horror", acrescentaram.
O Medium, uma plataforma de textos on-line lançada
em 2012, se tornou um espaço para escritores, amadores, jornalistas e
especialistas em temas diversos alcançarem um público mundial.
- No centenário de Rubem Fonseca: editora lança box com contos do autor que fez da
violência urbana um motor criativo
A carta foi divulgada um dia após cerca de 300
escritores de língua francesa, incluindo os vencedores do Prêmio Nobel Annie
Ernaux e Jean-Marie Gustave Le Clézio, assinarem uma declaração semelhante
condenando o "genocídio".
"Os palestinos não são vítimas abstratas de
uma guerra abstrata. Com muita frequência, as palavras têm sido usadas para
justificar o injustificável, negar o inegável, defender o indefensável",
declararam os autores britânicos e irlandeses.
Os signatários exigem a distribuição imediata e
irrestrita de alimentos e ajuda médica em Gaza por parte da ONU, bem como um
cessar-fogo, e alertam que, caso contrário, "sanções deverão ser
impostas".
- Peter Burke: 'A ignorância dos poderosos é perigosa'
Na segunda-feira (26), mais de 800 especialistas
jurídicos britânicos, incluindo ex-juízes da Suprema Corte, escreveram ao
primeiro-ministro Keir Starmer afirmando que "o genocídio está sendo
perpetrado em Gaza ou, no mínimo, há um sério risco de genocídio".
O conflito eclodiu com o ataque do Hamas a Israel
em 7 de outubro de 2023, no qual 1.218 pessoas foram mortas, a maioria civis,
de acordo com uma avaliação da AFP baseada em dados oficiais.
Milicianos islamistas também sequestraram 251
pessoas neste ataque. Deste total, 57 permanecem em Gaza, embora 34 estejam
mortas, de acordo com autoridades israelenses.
A ofensiva militar de Israel em Gaza matou mais de
54 mil pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do
território, que a ONU considera confiáveis.
Mais de 200 autores de lí
maioria Quase 380 escritores britânicos e irlandeses, incluindo Ian McEwan e Irvine Welsh, denunciam 'genocídio' em Gaza
Texto, que pede o uso de 'palavras
justas' e a classificação de 'genocídio' às ações de Israel no enclave
palestino, foi publicado no dia seguinte à ação similar de autores francófonos
Por AFP — Londres
28/05/2025
Quase 380 escritores britânicos e irlandeses,
incluindo Zadie Smith, Ian McEwan e Irvine Welsh, fizeram um apelo em uma carta
divulgada on-line para a utilização de "palavras justas" e a
classificação de "genocídio" nas ações de Israel em Gaza.
- Annie
Ernaux e Jean Marie Gustave Le Clézio: Quase 300 escritores, incluindo dois prêmios Nobel,
denunciam 'genocídio' em Gaza
- Jonathan Haidt sobre vida digital: 'Todos, em todas as faixas etárias, estão achando
mais difícil pensar'
"O uso dos termos 'genocídio' ou 'atos de
genocídio' para descrever o que está acontecendo em Gaza não é mais questionado
pelos especialistas jurídicos internacionais ou as organizações de defesa dos
direitos humanos", defende o texto, publicado no site Medium e assinado
por autores como Jeanette Winterson, Brian Eno e Elif Shafak.
"Pedimos a nossos países e aos povos do mundo
que se juntem a nós para acabar com o silêncio e a inação coletiva diante do
horror", acrescentaram.
O Medium, uma plataforma de textos on-line lançada
em 2012, se tornou um espaço para escritores, amadores, jornalistas e
especialistas em temas diversos alcançarem um público mundial.
- No centenário de Rubem Fonseca: editora lança box com contos do autor que fez da
violência urbana um motor criativo
A carta foi divulgada um dia após cerca de 300
escritores de língua francesa, incluindo os vencedores do Prêmio Nobel Annie
Ernaux e Jean-Marie Gustave Le Clézio, assinarem uma declaração semelhante
condenando o "genocídio".
"Os palestinos não são vítimas abstratas de
uma guerra abstrata. Com muita frequência, as palavras têm sido usadas para
justificar o injustificável, negar o inegável, defender o indefensável",
declararam os autores britânicos e irlandeses.
Os signatários exigem a distribuição imediata e
irrestrita de alimentos e ajuda médica em Gaza por parte da ONU, bem como um
cessar-fogo, e alertam que, caso contrário, "sanções deverão ser
impostas".
- Peter Burke: 'A ignorância dos poderosos é perigosa'
Na segunda-feira (26), mais de 800 especialistas
jurídicos britânicos, incluindo ex-juízes da Suprema Corte, escreveram ao
primeiro-ministro Keir Starmer afirmando que "o genocídio está sendo
perpetrado em Gaza ou, no mínimo, há um sério risco de genocídio".
O conflito eclodiu com o ataque do Hamas a Israel
em 7 de outubro de 2023, no qual 1.218 pessoas foram mortas, a maioria civis,
de acordo com uma avaliação da AFP baseada em dados oficiais.
Milicianos islamistas também sequestraram 251
pessoas neste ataque. Deste total, 57 permanecem em Gaza, embora 34 estejam
mortas, de acordo com autoridades israelenses.
A ofensiva militar de Israel em Gaza matou mais de
54 mil pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do
território, que a ONU considera confiáveis.
Mais de 200 autores de lí
civis, segundo dados do Ministério da Saúde do território, que a ONU considera confiáveis.

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