MATHEUS LEITÃO
Camarões, espumante e impeachment no casamento de luxo de senador do PMDB
FOI EM OUTUBRO 2015,
MAS SEMPRE É BOM LEMBRAR...
O casamento do senador Romero Jucá (PMDB-RR) em Brasília, na noite deste sábado (3), reuniu fatia significativa dos principais nomes da República, como os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os ex-presidentes José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
A presidente Dilma Rousseff havia sido convidada e chegou a sinalizar que compareceria à festa do segundo vice-presidente do Senado, mas, na última hora, desistiu e acabou ficando no Palácio da Alvorada.
O evento impressionou os convidados pelo luxo da decoração e do cardápio. Lustres brilhantes, guardanapos personalizados, doces com as iniciais dos noivos e, no menu, camarões ao champanhe e uvas thompson, filé ao molho de vinho, risotto de queijo Gruyère e raviolle de burrata e limão siciliano.
A riqueza de detalhes era tamanha que as letras "RR" estavam espalhadas por toda a cerimônia. Bordada em guardanapos ou estampada nos doces da festa, a sigla fazia referência à primeira letra dos nomes dos noivos – Romero e Rosilene – e ao estado de Roraima, base eleitoral de Jucá.
O senador peemedebista e a noiva saíram do salão de mãos dadas ao som de Stand by Me, sucesso de Ben E. King. Rosilene usou um vestido de noiva branco com cauda longa. No meio do corredor formado com flores, o sorridente Jucá fez uma breve pausa no percurso para beijar a futura mulher. Sob intenso aplauso dos convidados, o casal seguiu adiante.
Para beber, as centenas de convidados puderam escolher entre espumante Chandon Brasil Brut, vinho tinto Ventisqueiro Reserva, uísque Johnie Walker Black Label, além de sucos, água e refrigerantes.
Fora os presidentes da Câmara e do Senado e os dois ex-presidentes da República, prestigiaram a cerimônia a senadora Marta Suplicy (SP) – recém filiada ao PMDB – e os senadores oposicionistas José Serra (PSDB-SP), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Agripino Maia (DEM-RN). Empresários, como o dono da multinacional brasileira Friboi, completavam a lista de convidados VIP do casamento.
Segundo informado ao Blog, um dos assuntos que dominou as rodas de conversas próximas à mesa principal da cerimônia – que ostentava um bolo cenográfico de sete andares – era o eventual andamento na Câmara dos Deputados dos pedidos de impeachment contra a presidente da República.
Peemedebistas e oposicionistas discutiram também a possibilidade de Eduardo Cunha ser afastado do comando da Câmara em razão das denúncias de seu suposto envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, especialmente agora que a Suíça confirmou que ele mantinha contas secretas no país europeu. Cunha nega que tenha contas no exterior.
Poderia um Senador bancários "uma festa tão modesta como esta", com o seu salário? Em 2015, tudo já estava muito caro no Brasil.
ResponderExcluirÉ uma farra. Terra de bandidos. A Mafia brasileira!
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