Antonio Riserio
Curiosamente, ambos baianos, ambos "afrodescendentes": Gilberto Gil e Luislinda Valois.
A propósito, ouvi um semiesporro que Antonio Carlos Magalhães deu em Gilberto Gil, num almoço oferecido pelo governador Paulo Souto, no Palácio de Ondina: "Eu lhe disse que você não tinha nada que dizer que o salário era muito baixo. A repercussão foi péssima pra você. Eu lhe avisei".
E a verdade é que Gilberto Gil fez pior: jornada dupla. Fazia um show atrás de outro, para compensar a merreca que ganhava, coitado, merreca digna de morador de rua. E olha que o cara já era rico pra caramba naquela época.
Agora, Luislinda também acha uma miséria ganhar 30 mil e quer o dobro, para comprar roupas e perfumes, principalmente.
30 mil, para ela, é gorjeta de escravo.
Enfim, será que é isso que esses dois "afrodescendentes" entendem como "política de reparação"?
Os militantes dos movimentos negros ficaram calados na época de Gilberto Gil. E parece que vão permanecer em silêncio também agora.
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