domingo, 5 de fevereiro de 2023

O ESCULTOR RECLUSO

Um jardim de esculturas com cerca de 500 esculturas foi aberto para visitação na Finlândia, após a morte de seu , um homem simples e recluso que vivia na vila de Parikala na Finlândia.


Veijo nasceu no ano de 1944 nesta mesma vila, trabalhava em uma fábrica de Papel e cuidava do sítio da Família onde morava.

Era notório para todos de Parikala e para quem visitava sua propriedade que ele era muito reservado, as pessoas ficavam impressionadas com a quantidade de obras feitas em seu jardim, logo ficou claro que fazer arte era a maneira de Veijo se comunicar com o mundo exterior.



Alguns críticos de arte chegaram a ver suas obras e reconheceram o talento dele para a escultura.
Ele negava qualquer convite para expor suas obras, respondia que ia perguntar para esculturas se elas iriam querer participar, porém ao que parece as estátuas eram tão reservadas quanto seu criador.



Mesmo sem formação em artes, Veijo recebeu algum reconhecimento em vida, em 2007, três anos antes de sua morte, ele ganhou um Prêmio de arte bem importante da Finlândia, mas não foi buscá-lo por não querer sair de casa. Seu irmão pegou em seu nome.


Após sua morte em 2010, foram descobertas mais de 500 figuras esculpidas em concreto, espalhadas pela propriedade onde ele viveu.
A enorme galeria ao ar livre é agora conhecida como "Veijo Rönkkönen Sculpture Garden" e contém mais de 50 anos de trabalho artístico.


Logo após a sua morte o jardim de esculturas e a modesta casa ao lado foram adquiridos por um empresário finlandês, que em parceria com uma Associação local deu um tratamento renovador às esculturas e abriu o lugar para o público.
Suas obras agora atraem cerca de 40.000 visitantes por ano para a vila de Parikala, que fica apenas alguns quilômetros da fronteira da Finlândia com a Rússia.



O artista praticava ioga na década de 1960, cerca de 200 figuras de auto-retratos estavam em posições de ioga. Segundo ele, parte principal de sua obra era eternizar seu corpo e sua juventude nas esculturas.


Em outra cena ambientada entre as árvores, um homem toca kantele, instrumento tradicional finlandês, enquanto as mulheres dançam ao seu redor. Os sons da música são tocados por alto-falantes escondidos dentro das esculturas, alguns deles emitem sons incompreensíveis.


Um fator estranho que os visitantes notam e que Veijo usou dentes humanos na boca de algumas de suas esculturas.


Enquanto outras possuem alto-falantes, dentro de seus corpos, que quando ligados emitem sons incompreensíveis.

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