Uma das práticas historicamente comuns á direita é o chamado “nepotismo”, caracterizado pelas benesses e nomeação de parentes e amigos para cargos, institucionais, permanentes, ou “de confiança”, circunstanciais. Desde modo, é assustador, para quem é de esquerda, quando esta prática nefanda começa a ser ventilada no seu campo, por personalidades expressivas.
Deste modo, a constante citação, quase como se fosse consensual visto que não se vê manifestação pública contrária, da provável indicação da ex primeira-dama do Estado da Bahia, enfermeira de formação, e esposa do atual Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, para o Tribunal de Contas dos Municípios, reflete o que de pior pode acontecer na República, pois não se pode esquecer que esta palavra significa “res” = “coisa” e “pública” = “do povo”, e não “familiar, particular ou pessoal”.
Assim, só nos resta esperar que a esquerda não adote este nefando prática, da direita, burguesa e nepotista, para que mantenhamos as nossas diferenças conceituais, principalmente, no exercício do poder, pois é deste modo que podemos demonstrar, ensinar e promover as nossas diferenças.
Sérgio Guerra.
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