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O Ministério Público do Trabalho ante a polêmica envolvendo os cordeiros e o trabalho análogo a escravidão, praticado por donos de blocos , diz que vai investigar as irregularidades. Acredito que a irregularidade começa quando é fixado o valor de 60 a diária por trabalho tão insano. Só os desesperados, loucos de fome aceitam as condições impostas. Esses são sempre humilhados, maltratados, pisoteados, até na hora de receber, com a conivência de quem faz o carnaval, incluindo muitos artistas. Há 6 anos atrás, em 2018, a diária era 51 e em 2019 não foi reajustada, com alegação que iriam empregar mais cordeiros naquele ano. Os empresários veem isso como geração de empregos, prolongando a escravidão que se arrasta ao longo dos anos. Em 2015, o presidente da Associação dos blocos de trios, afirmou em entrevista ao Correio: "É muito emprego. A gente fica feliz. Eles vão para a rua e se divertem".
Neste momento o Ministério investiga fatos já constatados ao longo de muitos anos. São donos de blocos grandes envolvidos.
Saída de bloco com 7 horas de atraso, cordeiro a postos 15 a 18 horas por 60
Lanche não entregue – refrigerante e biscoito
Diária sem ser pagas integrais – menos de 60 – tipo pago metade agora e a outra depois.
"Após maratona puxada de carnaval, com recordes batidos, a família Marques tirou dias merecidos de férias e bem longe do calor que ainda faz na Bahia. Bell, Aninha, Rafa e Pipo Marques, ao lado de Pati Guerra, chegaram nesta segunda feira(27), em Genebra, na Suiça. O destino final, no entanto, é Courchevel, “ a capital mundial do esqui”. Depois da aventura na neve, o quinteto passará uns dias na Borgonha, região francesa conhecida pela produção de vinhos de excelência, antes de curtir mais uns dias em Lisboa. O roteiro pode ser acompanhado em tempo real nas redes sociais.” ( Alô Alô bahia em 27.02.2023 )
Ministério Público do Trabalho - Corredor da Vitória 2.563
Cordeiros protestam por pagamento de diárias de
bloco na Barra
Grupo reclama que diária de R$ 60
acertada previamente não foi repassada corretamente
Publicado sábado, 25 de fevereiro de
2023 às 20:10 h | Autor: Da Redação
Uma grande fila foi formada no local do pagamento -
Foto: Reprodução Redes Sociais
Um grupo formado por cordeiros que trabalharam no Carnaval de Salvador fez um protesto neste sábado, 25, na Rua Afonso Celso, no bairro da Barra. Segundo os profissionais, que alegaram terem sido contratados para trabalhar nos blocos puxados pelo cantor Bell Marques, o valor recebido não condiz com a diária de R$ 60 acertada previamente.
O protesto aconteceu na Barra, em frente a uma estrutura montada pela empresa responsável pelo pagamento. No local, foi formada uma grande fila.
Segundo informações divulgadas pela Rede Bahia, alguns manifestantes também disseram ter trabalhado e não ter recebido. Para receber, os cordeiros precisariam apresentar uma camisa com a numeração de cordeiro, além do chip que era anexado a uma pulseira entregue antes do desfile do bloco.
À emissora, a assessoria do cantor Bell Marques disse que repassou o valor dos cordeiros à empresa responsável pela segurança.
No entanto, um dos chefes de segurança dos blocos, identificado pelo prenome de Farias, disse que quem comprovou o trabalho por meio da apresentação das camisas e do chip, recebeu normalmente, mas aqueles que não trabalharam ou saíram do posto de trabalho não irão receber.
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