sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

A GRANDE FARRA DO FIM DO ANO

 

Justiça dá 48 horas para TCDF explicar gratificação retroativa

Juíza Débora Cristina Santos Calaço determinou intimação do presidente do Corte de Contas para que apresente informações sobre o benefício

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Tribunal de Contas do Distrito Federal TCDF Brasília DF Metrópoles 4


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8ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal deu prazo de 48 horas para que o presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), conselheiro Márcio Michel, explique a gratificação, com efeito retroativo, aprovada para os integrantes da Corte de Contas e procuradores do Ministério Público de Contas, na sessão de 11 de dezembro.

Em decisão expedida na noite dessa quinta-feira (26/12), a juíza Débora Cristina Santos Calaço determinou a intimação do presidente do TCDF para que apresente informações sobre o benefício e envie a íntegra do processo administrativo referente à gratificação por acúmulo de acervo processual, procedimental ou administrativo.

“Na ocasião, a Corte de Contas deverá esclarecer se a decisão mencionada foi devidamente publicada, bem como se houve regulamentação das hipóteses de pagamento da compensação pelo acúmulo de acervo processual, inclusive retroativamente, acostando, caso exista, o referido ato”, afirmou a magistrada na decisão.

TCDF: conselheiro e procurador receberam mais de R$ 1 milhão em extras

Tribunal de Contas do DF pagou R$ 5,8 mi em gratificação recém-aprovada a 10 conselheiros e procuradores do Ministério Público de Contas


Reprodução
inácio magalhães e demostenes tres


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Na última semana do ano de 2024, um conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e um procurador do Ministério Público de Contas (MPC) receberam, cada um, mais de R$ 1 milhão em remuneração extra.

A Corte de Contas repassou R$ 1,2 milhão ao conselheiro Inácio Magalhães (à esquerda, na foto em destaque), valor referente à recém-aprovada gratificação retroativa por “acumulação de acervo processual, procedimental ou administrativo”.

O procurador-geral do MPC, Demóstenes Tres Albuquerque (à direita, na foto em destaque), teve o segundo valor extra mais gordo do mês natalino, de R$ 1 milhão. Essa é a soma dos R$ 998,7 mil da gratificação, mais R$ 2 mil de indenização eventual, benefício que já existia para cobrir despesa com internet, por exemplo.

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